Quisemos aproveitar o fim de semana ao máximo e foi isso que fizemos. Aproveitar o tempo que nos resta a dois e também o tempo maravilhoso que convida a atividades ao ar livre. Com tudo (quase) pronto para a chegada da nossa pequenita já andamos também mais tranquilos.
Na sexta feira e aproveitando o dia livre dele passamos parte do dia nas piscinas. Estava completamente lotada, sobretudo de crianças, mas passamos uma tarde fantástica entre banhos e a sombra das árvores.
Fomos para casa a correr pois já tínhamos combinado um barbecue no parque com um casal de amigos. Estava tanto calor e tão agradável que só fomos para casa porque anoiteceu. Entre comida e muitas histórias, aproveitamos que ele é fotografo e ainda fizemos uma sessão de fotos a dois (a três, melhor a quatro). Mal posso esperar pelo resultado.
Cansadinhos, cansadinhos dormimos que nem anjinhos.
Sábado, andamos a passear e a fazer mais umas comprinhas para a piquena e como comemoramos 9 meses de casamento (o tempo, ai o tempo, não passa...voa) eu dei a ideia de jantarmos no meu restaurante português preferido, em Roterdão, este. Entre uma carne de porco com ameijoas, um frango de churrasco, um pudim e um toucinho do céu saímos de lá de alma e barriguinha cheias. Para esmoer o jantar ainda demos uma voltinha na praia em Den Haag - Scheveningen. Estava uma noite que era um espetáculo. Quando vinhamos embora começou a chover torrencialmente, mas isso agora não importa nada.
Chegamos a casa por volta da uma da manhã, eu mais morta que viva, (cá para mim todos nós, o cão aterrou no sofá e não se mexeu mais) às vezes esqueço-me que estou grávida de 37 semanas.
Hoje, aproveitando que ele foi trabalhar extra, passei o dia na ronha entre a cama, o sofá e a espreguiçadeira na varanda. E que bem que soube fazer nada (ou quase nada, vá).
domingo, 20 de julho de 2014
Baby shower, chá de bebé ou qualquer coisa do gênero
Nunca me passou pela cabeça organizar o tal do baby shower. Nunca fui a nenhum e até há pouco tempo o conceito passava-me ao lado.
Contudo, e já por alturas do meu casamento, uma colega e amiga brasileira queria organizar-me o "chá de panela" mas eu recusei redondamente, mas desta vez não me safei. Infelizmente essa amiga ficou doente e no fim não pode estar presente.
A minha resistência em fazer este tipo de festinhas é apenas porque me parecem uma forma de ganhar presentes e eu não gosto nada de "forçar" ninguém a nada.
De qualquer maneira, no sábado passado lá convidei umas amigas mais próximas e organizei a festinha e acabou por ser um convívio de mulheres bem agradável. Simples e tranquilo.
Podia ter convidado mais pessoas mas preferi fazer uma coisinha mais pequenina para poder dar atenção a toda a gente e acho que no fim das contas correu tudo muito bem.
Conversamos, rimos, petiscamos, mostrei o quarto da pequenita e ficam as fotos para mais tarde recordar.
Contudo, e já por alturas do meu casamento, uma colega e amiga brasileira queria organizar-me o "chá de panela" mas eu recusei redondamente, mas desta vez não me safei. Infelizmente essa amiga ficou doente e no fim não pode estar presente.
A minha resistência em fazer este tipo de festinhas é apenas porque me parecem uma forma de ganhar presentes e eu não gosto nada de "forçar" ninguém a nada.
De qualquer maneira, no sábado passado lá convidei umas amigas mais próximas e organizei a festinha e acabou por ser um convívio de mulheres bem agradável. Simples e tranquilo.
Podia ter convidado mais pessoas mas preferi fazer uma coisinha mais pequenina para poder dar atenção a toda a gente e acho que no fim das contas correu tudo muito bem.
Conversamos, rimos, petiscamos, mostrei o quarto da pequenita e ficam as fotos para mais tarde recordar.
O bolo, que me deu muito gosto fazer e decorar
As protagonistas
O quarto da princesinha, pequenino mas feito com muito amor
Estamos à tua espera princesinha
quarta-feira, 9 de julho de 2014
8 meses em oito fotos
14 semanas (06/02) - Tailândia
20 semanas (25/03)
21 semanas (28/03) - Osdorp
23 semanas (20-04) - Roterdão
25 semanas (25/04) Osdorp
29 semanas (24/05) Portugal, praia fluvial de Alcoutim
31 semanas (09/06) Parnasia
34 semanas (27/06)
Grávida e agora?
Isto da escrita, para mim, funciona quase como a leitura. Há alturas que devoro livros, sou capaz de passar horas a fio a ler um bom livro e depois, por alguma razão, passo uns meses e ando de livro em livro, leio as primeiras páginas e nada me cativa. Fica a adormecido e a "ganhar poeira" na mesinha de cabeceira. Assim anda a Salsinha e a motivação para escrever, adormecida.
Desculpas à parte e porque eu quero mesmo deixar aqui registado (para que eu e ela possamos ler um dia) como é que esta aventura da gravidez começou, hoje é o dia.
Mais ou menos aí em final de Novembro, o alerta foi-me dado com a intolerância ao cheiro do café. Eu que adoro café e o cheirinho dele pela manhã. Passou de uma simples incomodo a uma considerável indisposição e como tal tanto em casa, como no trabalho evitava estar por perto. Não liguei e mais umas semanas, indisposição ao jantar. Começava a jantar bem e depois da segunda garfada torcia o beiço, já não ia mais para baixo. Eu não ligo muito aos atrasos do período, até porque andava tão irregular que já nem sabia a quantas andava.
Os dia foram passando, até que o assunto gravidez começou a entrar na nossa conversa. Ele a pedir para eu fazer o teste e eu a recusar. Quem? Eu? Grávida? Não!
Acontece que em Janeiro íamos 3 semanas para a Ásia e havia uma série de pormenores a resolver, nomeadamente a questão da vacinação etc e tal.
Curiosamente compramos pela mesma altura cada um o seu teste de gravidez. Eu que tinha planeado a coisa à filme. De fazer o teste sozinha e em caso de positivo dar-lhe a noticia com umas botinhas ou coisa do gênero. Não, estava tão assustada, como convencida no resultado, que uns dias antes do Natal decidimos fazer juntos o teste. Fechamos os olhos, contamos até três e abrimos ao mesmo tempo. PO-SI-TI-VO! Não havia margem para dúvidas e nós já o sabíamos. Ficamos a olhar um para o outro feitos parvos. OMG e agora!!!!
Eu que nunca me havia convencido que queria mesmo ser mãe um dia e embarquei nisto assim naquela de deixa lá ver no que é que isto dá e deu, à primeira, para ser mais especifica. Casamos no dia 19/10 e eu devo ter engravidado 10 dias depois (mais coisa menos coisa).
De qualquer maneira o teste disse que eu estava grávida e eu continuei a não acreditar (ainda hoje e com uma barriga de 8 meses me parece mentira) até à primeira ecografia, dia 10/01 e com umas 10 semanas de gestação.
Bem, a sensação de ver algo a crescer dentro de nós é indescritível . Aí cai-me a ficha e chorei tanto de emoção como de assustada.
Daí a duas semanas, com 12 semanas, lá fomos nós, de mochila às costas e à aventura três semaninhas para Cambodia e Tailândia. Não contamos nada a ninguém porque queríamos ir descansados sem grandes opiniões e melodramas. Falo pela minha mãe que é a rainha dos dramas.
Correu tudo à mil maravilhas. Uma indisposição ou outra, evitar certas comidas e atividades e a barriguita a querer crescer. Voltamos quando estávamos quase a fazer 15 semanas.
Daí a duas semanas fui sozinha a Portugal, de fim de semana, para contar a boa nova. Juntei o núcleo familiar mais próximo e ao jantar decidi dar a notícia. Epá, mas não saía, quase não encontrei o momento para falar. Sério, custou-me imenso introduzir o assunto. É estranho, pronto, na minha família o tema sexualidade ainda está a anos luz de ser uma coisa natural. Enfim...nota mental: educar a minha filha de forma contrária àquela que eu fui.
Bem, lá contei e as reações foram entre um "já" do meu cunhado e um "já! Não, está mais do que na hora" da minha mãe (cá para mim ela já tinha perdido a esperança de ter netos da minha parte). A minha irmã ficou a olhar para mim incrédula e quando acordou do choque lá veio muito contente a abraçar-me. Agora anda toda feliz com a chegada da sobrinha.
E pronto depois disto lá fomos contando à família dele, que recebe sempre a noticia de mais um bebé com grande entusiamos e emoção, aos amigos, no trabalho....
No dia 18 de Março, com 19 semanas soubemos que íamos ter uma princesinha, sem margem para dúvidas. E cá em casa o branco e o rosa já são as cores predominantes.
Hoje, de 35 semanas, quase, quase 36 semanas posso dizer que o balanço é super positivo. Tenho-me sentido sempre muito bem. Só basta que às 28 semanas fomos a Portugal de carro e correu às mil maravilhas.
Até agora devo ter engordado cerca de 9kg, mas como tudo (ou quase) o que me apetece. Por mim comia fruta 24h ao dia, é o que mais me apetece comer.
Não me sinto gorda, ou feia ou deformada. Pelo contrário acho o meu corpo lindo. Bem também tenho um homem que me faz questão de o dizer todos os dias (mentiroso). Também não tenho sofrido de variações de humor, pelo contrário, a gravidez tem me dado uma enorme tranquilidade e paz de espirito. Eu, que sou stressada por natureza, agora, tirando uma situação ou outra, ando sempre no relax.
Por volta das 22 semanas comecei a sentir a pequena a mexer-se (já estava ansiosa por isso) e a sensação é qualquer coisa de mágico. Parece um milagre, um Ser a mexer-se dentro de nós. Eu adoro a sensação e acho que vou sentir a falta quando ela nascer.
Também às 22 semanas comecei a fazer natação, aula especifica para grávidas, que adoro, relaxa-me imenso. Ainda pensei também fazer Yoga, mas só há duas semanas é que parei de trabalhar e agora ando mais atarefada em ter tudo prontinho para a chegada da bebé.
Confesso que a partir das 30/32 semanas comecei a cansar-me mais e a sentir mais desconforto a dormir por isso deixar de trabalhar às 33 semanas foi fantástico. Aqui na Holanda pode escolher-se entrar em licença de maternidade 4 ou 6 semanas antes da data prevista para o parto. Eu optei por 4 e, felizmente, ainda tinha cerca de 10 dias de férias para gozar o que veio mesmo a calhar.
E pronto é isto, acho que está tudo mais ou menos dito. Agora é preparar as últimas coisinhas e esperar pela nossa menina (não vejo a hora de a ter nos meus braços).
Em relação ao parto, não me assusta. Acho que as hormonas nos preparam para isso, antes tinha pânico só de pensar, agora estou tranquila, seja o que Deus quiser. A única coisa que eu peço é que não haja nenhuma complicação de maior ou risco para ambas, com mais ou menos dor tudo se supera. Ninguém diz que é fácil e eu também não sou ingênua a ponto de pensar que vai ser pera doce, mas prefiro ser otimista. Só quero é que a minha menina nasça cheia de saúde.
Biju :)
Desculpas à parte e porque eu quero mesmo deixar aqui registado (para que eu e ela possamos ler um dia) como é que esta aventura da gravidez começou, hoje é o dia.
Mais ou menos aí em final de Novembro, o alerta foi-me dado com a intolerância ao cheiro do café. Eu que adoro café e o cheirinho dele pela manhã. Passou de uma simples incomodo a uma considerável indisposição e como tal tanto em casa, como no trabalho evitava estar por perto. Não liguei e mais umas semanas, indisposição ao jantar. Começava a jantar bem e depois da segunda garfada torcia o beiço, já não ia mais para baixo. Eu não ligo muito aos atrasos do período, até porque andava tão irregular que já nem sabia a quantas andava.
Os dia foram passando, até que o assunto gravidez começou a entrar na nossa conversa. Ele a pedir para eu fazer o teste e eu a recusar. Quem? Eu? Grávida? Não!
Acontece que em Janeiro íamos 3 semanas para a Ásia e havia uma série de pormenores a resolver, nomeadamente a questão da vacinação etc e tal.
Curiosamente compramos pela mesma altura cada um o seu teste de gravidez. Eu que tinha planeado a coisa à filme. De fazer o teste sozinha e em caso de positivo dar-lhe a noticia com umas botinhas ou coisa do gênero. Não, estava tão assustada, como convencida no resultado, que uns dias antes do Natal decidimos fazer juntos o teste. Fechamos os olhos, contamos até três e abrimos ao mesmo tempo. PO-SI-TI-VO! Não havia margem para dúvidas e nós já o sabíamos. Ficamos a olhar um para o outro feitos parvos. OMG e agora!!!!
Eu que nunca me havia convencido que queria mesmo ser mãe um dia e embarquei nisto assim naquela de deixa lá ver no que é que isto dá e deu, à primeira, para ser mais especifica. Casamos no dia 19/10 e eu devo ter engravidado 10 dias depois (mais coisa menos coisa).
De qualquer maneira o teste disse que eu estava grávida e eu continuei a não acreditar (ainda hoje e com uma barriga de 8 meses me parece mentira) até à primeira ecografia, dia 10/01 e com umas 10 semanas de gestação.
Bem, a sensação de ver algo a crescer dentro de nós é indescritível . Aí cai-me a ficha e chorei tanto de emoção como de assustada.
Daí a duas semanas, com 12 semanas, lá fomos nós, de mochila às costas e à aventura três semaninhas para Cambodia e Tailândia. Não contamos nada a ninguém porque queríamos ir descansados sem grandes opiniões e melodramas. Falo pela minha mãe que é a rainha dos dramas.
Correu tudo à mil maravilhas. Uma indisposição ou outra, evitar certas comidas e atividades e a barriguita a querer crescer. Voltamos quando estávamos quase a fazer 15 semanas.
Daí a duas semanas fui sozinha a Portugal, de fim de semana, para contar a boa nova. Juntei o núcleo familiar mais próximo e ao jantar decidi dar a notícia. Epá, mas não saía, quase não encontrei o momento para falar. Sério, custou-me imenso introduzir o assunto. É estranho, pronto, na minha família o tema sexualidade ainda está a anos luz de ser uma coisa natural. Enfim...nota mental: educar a minha filha de forma contrária àquela que eu fui.
Bem, lá contei e as reações foram entre um "já" do meu cunhado e um "já! Não, está mais do que na hora" da minha mãe (cá para mim ela já tinha perdido a esperança de ter netos da minha parte). A minha irmã ficou a olhar para mim incrédula e quando acordou do choque lá veio muito contente a abraçar-me. Agora anda toda feliz com a chegada da sobrinha.
E pronto depois disto lá fomos contando à família dele, que recebe sempre a noticia de mais um bebé com grande entusiamos e emoção, aos amigos, no trabalho....
No dia 18 de Março, com 19 semanas soubemos que íamos ter uma princesinha, sem margem para dúvidas. E cá em casa o branco e o rosa já são as cores predominantes.
Hoje, de 35 semanas, quase, quase 36 semanas posso dizer que o balanço é super positivo. Tenho-me sentido sempre muito bem. Só basta que às 28 semanas fomos a Portugal de carro e correu às mil maravilhas.
Até agora devo ter engordado cerca de 9kg, mas como tudo (ou quase) o que me apetece. Por mim comia fruta 24h ao dia, é o que mais me apetece comer.
Não me sinto gorda, ou feia ou deformada. Pelo contrário acho o meu corpo lindo. Bem também tenho um homem que me faz questão de o dizer todos os dias (mentiroso). Também não tenho sofrido de variações de humor, pelo contrário, a gravidez tem me dado uma enorme tranquilidade e paz de espirito. Eu, que sou stressada por natureza, agora, tirando uma situação ou outra, ando sempre no relax.
Por volta das 22 semanas comecei a sentir a pequena a mexer-se (já estava ansiosa por isso) e a sensação é qualquer coisa de mágico. Parece um milagre, um Ser a mexer-se dentro de nós. Eu adoro a sensação e acho que vou sentir a falta quando ela nascer.
Também às 22 semanas comecei a fazer natação, aula especifica para grávidas, que adoro, relaxa-me imenso. Ainda pensei também fazer Yoga, mas só há duas semanas é que parei de trabalhar e agora ando mais atarefada em ter tudo prontinho para a chegada da bebé.
Confesso que a partir das 30/32 semanas comecei a cansar-me mais e a sentir mais desconforto a dormir por isso deixar de trabalhar às 33 semanas foi fantástico. Aqui na Holanda pode escolher-se entrar em licença de maternidade 4 ou 6 semanas antes da data prevista para o parto. Eu optei por 4 e, felizmente, ainda tinha cerca de 10 dias de férias para gozar o que veio mesmo a calhar.
E pronto é isto, acho que está tudo mais ou menos dito. Agora é preparar as últimas coisinhas e esperar pela nossa menina (não vejo a hora de a ter nos meus braços).
Em relação ao parto, não me assusta. Acho que as hormonas nos preparam para isso, antes tinha pânico só de pensar, agora estou tranquila, seja o que Deus quiser. A única coisa que eu peço é que não haja nenhuma complicação de maior ou risco para ambas, com mais ou menos dor tudo se supera. Ninguém diz que é fácil e eu também não sou ingênua a ponto de pensar que vai ser pera doce, mas prefiro ser otimista. Só quero é que a minha menina nasça cheia de saúde.
Biju :)
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