domingo, 29 de abril de 2012

Koninginnedag ou dia da maluquice total aqui!!!
Amanhã é feriado nestas bandas (dos poucos que há por aqui)....mas a menina trabalha. Como tal fica a minha experiência do ano passado, como turista, pois ainda cá não morava.
O que posso dizer é que a cidade enche-se de laranja (a cor da rainha). Vêm pessoas de todos os lados, são aos milhares, a fazer tudo o que se possa imaginar nas ruas. Os canais enchem-se de barcos com muita música e animação. É uma festa por toda a cidade. Há excessos de toda a espécie, maluquices para todos os gostos e animação que nunca mais acaba. Para quem gosta de festa à séria terá que cá vir pelo menos uma vez na vida. Trajar qualquer coisa laranja é obrigatório.
Vale a pena ver.
 
 

 

Por cá novamente

Foi bom em Portugal,
Não deu para fazer tudo o que estava planeado, desejado...
Não deu para ver/estar com toda a gente,
Não deu para comer tudo o que apetecia,

Soube a pouco...
Chegámos depois de dois dias a conduzir, sempre à chuva.
Brevemente mais novidades e fotos de Portugal.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Salsinha está por aqui

Cada um tem o que merece e a Salsinha já há muito que andava a precisar ...e isto é muito bom!!


 
 Daqui a nadinha vamos também experimentar o SPA a ver se é bonzinho

 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O cão é um espetáculo

Este cão é especial todos os dias e todos os dias me surpreende e me ensina que não há obstáculos intransponíveis, tudo se consegue com tempo, determinação e alguma paciência.
E o dono do cão é tão especial quanto ele, pois para quem nunca teve um animal de estimação está a sair-se melhor que a encomenda.
Em alguns dias ensinou o cão a permanecer calmo e relaxado dentro do saco de transporte. O que me parecia, a mim, uma tarefa bastante árdua, revelou-se quase numa espécie de jogo entre os dois.
O primeiro contacto que o Yofi teve com o saco fou um nadinha traumatizante, pois eu tive a bela da ideia de enfiar o cão lá dentro e fechá-lo como se fosse a coisa mais natural do mundo. Resultado da minha estupidez e ignorância, o cão apanhou medo do saco. Mas com paciência e dedicação ele conseguiu. Com um simples gesto o cão vai correndo para o saco e o resultado é este:



 Já ficou a dormir cerca de hora e meia completamente fechado dentro do caso. até a mim me dá claustrofobia.
Deixa ver como se porta no avião. Já falta tão pouco.

O jantar dos Coster`s

O jantar de ontem correu que foi um espetáculo. Muito bom, mesmo!! Eu que tive por uma unha negra de não ir porque estava com os nervos à flor da pele por causa do tempo, ainda bem que fui. Parece ridículo mas uma pessoa arranja-se, maquilha-se, perfuma-se e o céu decide desabar no preciso momento de saída. E aqui não há essa de sentar a bundinha no carro e ir descansada, não, aqui senta-se a bundinha na bicicleta, ou no tram, que foi o que acabei por fazer.
E pronto lá fui eu feliz da vida, à chegada fomos recebidos com um bom champanhe, que esta companhia não faz as coisas por menos.
O pessoal comeu e bebeu que se fartou, a comida tenho que admitir estava divinal. Ainda me queixei do porquê de um restaurante espanhol e não de um português, mas enfim já ninguém me liga.
No final o restaurante transforma-se em disco e não faltou o pezinho de dança.  
Cinco estrelas ao espaço, aos colegas, à comida, à bebida e claro ao Coster D.





terça-feira, 17 de abril de 2012

Está um dia aqui que é um espetáculo!!! Uma ventania, que nada apara sossegado e a ajudar à coisas uma chovita parva. Combinação perfeito para daqui a umas horitas ir na minha bicicleta, bonita e cheirosa para um jantar de trabalho.
Está mas é bom para me pirar daqui por uns dias....já não falta muito!!

domingo, 15 de abril de 2012

Snel...snel...snel.......

E pronto assim se passou mais um fim de semana, nem dei por ele (a trabalhar).
Eu continuo a dizer, o tempo aqui passa mais depressa. Há praticamente 6 meses que aqui estou, parece que foi ontem, não tarda tenho 80 anos e não sei.
Não é normal, a sério, os dias passam a correr, não dou pelas horas e tempo não há.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Leveza de Ser (o que se quiser)

Ainda ontem no parque. Conhecem-se imensas pessoas, fala-se com a toda a gente que tem cães. Há assim uma espécie de sintonia entre as pessoas que têm cães e então é fácil e natural metermos conversa uns com os outros.
Eu que não posso ver cães meto-me com todos (a sorte é que o Yofi é ciumento mas não obsessivo).
Ontem meti conversa (também) com uma rapariga que andava com dois salsichas. Às páginas tantas estava ela a dizer-me que um era muito obediente e o outro só fazia o que queria e só lhe obedecia quando ela dizia "vamos para casa ver a minha namorada". Outra língua, ainda pensei que estava a ouvir mal, mas ela voltou a repetir "é que ele tem uma adoração pela minha namorada". E pronto assim, com uma naturalidade e leveza fantásticas se assume a homossexualidade nesta terra. Mas aqui é de facto assim, casos raros são os que não se assumem.
Eu trabalho com vários homossexuais e um deles deu-nos formação no início. Uma das primeiras coisas que nos disse (quase tudo mulheres) foi "antes de começarem com ideias, aviso já que sou homossexual".
Eu gosto desta atitude, sobretudo porque venho de um país onde - infelizmente- a homossexualidade ainda  é vista quase como "defeito" ou doença.
Tenho amigos homossexuais que viviam infelizes antes de se assumirem, com o receio da rejeição ou da crítica. É sufocante viver desta maneira, não podendo dizer ao mundo quem se ama, seja quem for.
Qual é o problema? Não é uma "doença" que se pega. Não é falta de inteligência ou estupidez......não compreendo.
Aqui é extremamente natural, não há diferenças. Aliás a provar isso, nos conteúdos do meu livro de holandês (edição de 2009) no tema sobre as relações há um texto sobre a vida em comum de um casal de lésbicas. Isto é Educação...educar para a Cidadania.
Julgo que este texto foi propositadamente colocado num livro para estrangeiros porque há pessoas de todas as nacionalidades neste país, nesta cidade. É é bom que comecemos a pôr de parte estereótipos e preconceitos aqui e em todo o lado, claro. Para os holandeses (ou pelo menos nesta cidade) há muito que a homossexualidade deixou de ser uma coisa estranha.

Pessoas famosas - parte II

Depois do episódio com a brasileira famosa, fim do trabalho, casa, parque com o Yofi e nisto encantei-me com um buldogue francês bebé. Era lindo, fofo e brincalhão. Mimei-o até o Yofi ficar com ciúmes.
Voltamos para casa e no caminho o Gerben diz-me: O dono do cão com que estiveste a brincar é um famoso comediante aqui na Holanda".
Ora, possas, outro tiro ao lado. Nem reparei no rapaz, era loiro, como todos aqui são, devia ter olhos azuis, mas não lhe prestei atenção nenhuma. Para mim o protagonista foi o cão dele.

Pessoas famosas

Ao que aparece ontem, no trabalho, falei com uma pessoa famosa. Fiz toda a apresentação falando naturalmente com ela e com o marido. 
No final vieram as minha colegas brasileiras todas excitadas "você acabou de estar com a Daniela Cicarelli, ela é muito famosa no Brasil e já foi casada com o Ronaldo, o jogador de futebol, blá, blá..".
Bem, a cara não me era totalmente estranha e o nome diz-me qualquer coisa. Como nunca fui dada a esta coisa de vedetas, até podia ser a Angelina Jolie, mas o tratamento seria igual a todos os outros.
Confirma-se era mesmo ela. Mas eu não tenho culpa de ela não se ter apresentado, ao contrário de mim que lhe disse o meu nome. Que a ela também não lhe disse nada. Estamos quintes.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nação valente

Não é habitual mas hoje lembrei-me de ver o telejornal, no canal 1. É absolutamente deprimente. Todos sabemos que o telejornal pouco ou nada anuncia de bom, mas o que estou a ver é demasiado.
- São os subsídios de Natal e Férias que caem indeterminadamente,
- É mais uma taxa/imposto para os comerciantes dos bens alimentares,
- É a queda no consumo dos combustíveis (porque será?),
- É a história de um jovem adulto desempregado há quatro meses,
- São os brasileiros que abandonam o país em massa de regresso ao Brasil
......etc, etc, etc....
Até a um otimista nato isto não passa indiferente. Entristece-me e até a mim me "deprime". Se sobrevivermos a isto, sobrevivemos a tudo.
O que mais me "revolta" é que Portugal é lindo e tem imenso potencial para ser GRANDE mas insistimos em ter pena de nós.
Eu não sei o que está mal, infelizmente não tenho a formula mágica. Mas o que sei é que ainda assim é muito bom viver em Portugal, é mais bonito, mais alegre, mais colorido (tenho saudades do meu país).
Quero arrebitá-lo, quero que o povo volte a acreditar!
"Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
O estrangeiro nem sempre é o mar de rosas que "ouvimos" falar ou com o que sonhamos. Aqui, por exemplo, as pessoas ganham quase 3 vezes vezes mais que em Portugal e o preço dos bens de primeira necessidade são equivalentes aos de Portugal é certo (a renda das casas é caríssima, um T1 pequeno em Amesterdão, dependendo da zona, raramente é menos de 1000€). 
Não me parece que aqui sejam mais felizes ou que tenham melhor qualidade de vida. Tudo o que é lazer e bem-estar paga-se e muito bem, desde uma simples ida ao cinema, sair à noite, comer fora, ir a um SPA...o que for. Para quem gosta de fazer este tipo de coisas tem que gerir muito bem o orçamento. Pagam-se taxas por tudo e nada. Para nós, portugueses (habituados a não pagar muita coisa, é verdade, acreditem) aqui é um exagero. 
A cidade é linda, cheia de vida e pessoas e parques e canais...é verdade, mas eu tenho saudades de ir beber um café à praia de Faro e perder-me no areal. 
Acho que tenho alma de viajante, mas não devo ter a de emigrante. Gosto de aqui estar, mas sinto falta de algo que ainda não descobri!
 Perdoe-me o desabafo, isto são as saudades que começam a apertar...mas está quase.  

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa (em família)

Este ano a Páscoa foi diferente, mas quase igual. Todos os anos rumava à casa da mãe. Este ano a mãe está longe e rumei à casa de outra mãe. Foi uma Páscoa também em família com a casa cheia da alegria das crianças.
Comeram-se outras coisas, faltou o folar....mas sobraram os ovos de chocolate...150 escondidos pela casa, fazendo as delícias de que os encontrava.

Ano e meio

No passado dia 6 fez ano e meio que ele me perguntou o caminho. Eu mostrei-lhe o caminho em Portugal e vim parar à Holanda. Enfim, coisas do destino.
Fomos jantar a um restaurante Africano, que recomendo vivamente, este.
A decoração é fantástica, ambiente acolhedor, staff simpático e a comida divinal, para além de ser servida de uma maneira muito original.
Vem tudo numa grande bandeja (ambos os pedidos), com uma espécie de crepe/pão por baixo...e vai-se comendo com as mãos, leia-se sem talheres. Muito bom mesmo, partilha-se a comida de uma forma natural e engraçada. Ele tem muito jeito para comer com as mãos, não se suja, eu parecia uma labrega, gastei o meu guardanapo, o dele e os outros que vieram a seguir.
Aqui ficam as fotos:




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Compras ou não

Juro que anseie por esta sexta feira há muito. Depois de uma semana de trabalho e aulas, seguida de um fim de semana a trabalhar e outra semana de trabalho e aulas....estava que parecia uma zombie.
Então tive a bela ideia de tirar a tarde para mim e mimar-me com uns trapinhos novos.
Corri o centro todo, devo ter entrado em prá lá de 50 lojas...e quase digo que não trouxe nada, ou pelo menos nada de interessante.
Para bem ou mal dos meus pecados, não sou bicho de compras. DE-FI-NI-TI-VA-MEN-TE!!
Eu tento, mas ao fim de meia hora de loja em loja já ando pelos cabelos. Entro e saio sem ver nada. Miro tudo num minuto e nada me agrada. Não tenho paciência para experimentar, para pegar, para olhar como deve ser. Não tenho. Eu esforço-me, juro que sim. E hoje até estava inspirada, estou farta da minha roupa e essa é a melhor motivação.
E esta cidade está feita para o consumismo, há ruas e ruas, com lojas a perder de vista, de tudo o que se possa imaginar, com tamanhos, cores e sei lá mais o quê para todos os gostos.
Mas vai-se lá perceber porquê, a mim, este mundo do consumismo diz-me muito pouco.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Karma, ou não

Tenho estudado que nem uma moira. Todos os minutinhos são aproveitados e gastos com esta língua.
No trabalho, à hora de almoço, lá estou eu agarrada aos livros.
Pois é! Eu levo muito a sério os projetos em que me meto. Nem sempre sou bem sucedida, é facto, mas cumpro a minha parte à risca.
No Natal, quando estive em Portugal, claro, os livros foram comigo. A minha, um dia disse-me: "comecei a ver-te estudar com uns 5, 6 anos e nunca mais te vi parar".
Faço-o porque gosto e às vezes, um nadinha, por obrigação.
O curso está cada vez mais exigente e já não há desculpas para não se falar holandês. A opção de ir para o nível mais avançado foi minha, agora tenho que me aguentar (mal sabia eu no que me estava a meter). 
Contudo, sabe bem ver os resultados. Hoje fui a uma garrafeira comprar o bom do tintol português e a conversação fez-se toda em holandês. Entendi e fui entendida.

Lá e cá

Ontem falava com umas colegas de trabalho (brasileiras) sobre as diferenças entre os nossos países e a Holanda.
Elas já cá estão há algum tempo e contaram-me histórias hilariantes do que cá têm vivido, nomeadamente em termos de choque cultural. 
Uma das histórias foi sobre o tema de dar, receber, partilhar, que é extremamente natural tanto em Portugal como no Brasil. É quase um ato de boa educação, nas nossas culturas, partilharmos as nossas coisas com os outros. A história foi basicamente esta, num local de trabalho uma holandesa abriu um pacote de rebuçados e uma colega brasileira pediu-lhe um, a holandesa disse-lhe que o podia vender. A brasileira disse que só queria provar um. "Ok eu só te vendo um, não te quero vender o pacote todo", foi a resposta da holandesa. Eu fiquei incrédula ao ouvir isto e quando contei a história cá em casa, ele também ficou.
As diferenças são consideráveis, é um facto. Que os holandeses não são "mãos largas" e dados à partilha extrema também já me constou. 
Contudo, a minha opinião (fundamentada com os 5 meses que já cá estou) é de que não se pode nem deve generalizar. Nem todos são iguais e acredito que até nos nossos países esse tipo de situações pode acontecer. Acho que isso tem mais a ver com uma questão do carácter pessoal de cada um do que com a cultura propriamente dita. Obviamente que somos também, em parte, o fruto da nossa cultura. Mas nem tudo é suscetível de ser atribuído à cultura e aos hábitos.
Boas e más coisas, pessoas e situações.....há lá e cá. É um facto!!! O que é certo é que passamos meia vida a dizer mal do nosso país quando lá vivemos e depois quando emigramos, o nosso, passa por magia a ser o melhor em quase tudo (eu também sofro disto).
É bonito e saudável sentir este patriotismo pelo que é nosso, contudo não devemos ser extremistas e achar que "aqui" está tudo mal, que a cultura e os hábitos não prestam....blá, blá, blá.
Nós é que estamos cá "a mais", como tal, e na minha modesta opinião, só temos que tentar compreender em vez de criticar.
A questão não é melhor ou pior, é diferente. É claro que para mim há certas coisas que só me fazem sentido da maneira como as aprendi ou fui educada. Mas para outra cultura diferente é exatamente igual, ou seja a estranha maneira de viver é a minha.
Só um pormenor. Eles, aqui, gostam de colocar no lado de dentro da porta da toilette (que só tem a sanita) o calendário dos aniversários dos amigos e família. Eu já ouvi pessoas a criticar isto. E eu pergunto, qual é o mal!? É um pormenor caricato e engraçado. Ponto.
Eu, por exemplo, apanhei a deixa e agora coloco regras gramaticais do holandês (assim estou ocupada, enquanto estou ocupada, se é que me faço entender)
Resumindo e concluindo, o importante é não atentarmos contra a vida e a liberdade uns dos outros, todo o resto são pormenores e particularidades.
Acredito que se torna mais fácil não criar barreiras e preconceitos. Nós é que escolhemos (pelas mais variadas razões) vir para cá. Então resta-nos uma de três opções, passar a vida a criticar e isso fazer-nos mal e infelizes, aceitar ou pelo menos compreender, ou ir embora para o nosso país.
Atenção, que com isto não digo que acho tudo o máximo e que não há situações que me têm deixado indignada. Porque as há e algumas até já partilhei aqui. Mas continuo a dizer é recuperar do "choque" inicial e seguir em frente. É como é. Aqui, a estrangeira, SOU EU!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SEIS. Agora mesmo. Eu não estou a brincar!!!
...e já lá vão cinco!!! É uma festa. Quanto mais? A ver vamos.
Cenas do próximo capítulo...
Primeiro pensamos que era apenas um, mas toda a gente me dizia, quem tem um, tem dois. Depois demos por garantidos que seriam mesmo dois. Não há dois sem três, mas também não há três sem quatro. QUATRO, já caçámos quatro ratos cá em casa. Sim, leram bem...ratos e pelo menos quatro já cá habitaram. Eu adoro animais, mas eu queria ter liberdade de escolher os meus Pets. Eu sei que a minha casa é acolhedora, fofinha, cheia de comida (sobretudo de cão). Mas caramba, os ratinhos não precisam de passar a mensagem que esta é a melhor para se viver em Amesterdão. Eu acho que todos decidiram vir para aqui (porque ainda há mais, quantos!!? eis a questão).
Enfim, já tinha sido avisada deste facto, agora percebo porque toda a gente aqui tem gato. Eu tenho um cão que mais parece um gato, mas não serve. Não lhe têm respeito nenhum, comem-lhe a comida (granulado) e acho que ele ainda agradece, pois prefere a nossa. 
Também tinha sido avisada que os ratos aqui tinham desenvolvido uma inteligência sobrenatural e certo é que roubavam a comida das ratoeiras sem lá ficar (magia). Contudo, o senhor cá da casa, esperto, lembrou-se de colocar cola na comida para ficar presa a ratoeira....e resultou, já lá vão quatro. Enfim, eu não quero fazer parte do espetáculo, não os quero cá em casa, mas preferia que fossem daqui embora de livre vontade, dispensava esta carnificina. 
Como tal, se algum me ouve/lê escolham lá outra casa, que nesta aqui não irão ter um futuro muito prospero.