terça-feira, 31 de março de 2015

Março - Fim do 3 capitulo

E já lá foram mais 31 páginas deste livro de 2015. 
É sempre a andar ou a voar.
Já são 90 das 365. 
 Balanço: 
Nem Bom, nem Mau
Coisas boas: 
  O sol, as flores, os dias maiores, as gargalhadas, a hora do banho. Vê-la crescer, é tão bom
Uma palavra: 
Saudade 
A minha vida

segunda-feira, 30 de março de 2015

Descomplicar

Faço parte de um forúm de mães. Fizemos todas juntas o curso de preparação para o parto e o grupo manteve-se. É interessante e muito útil visto que o bebés têm todos mais ou menos a mesma idade, entre os 8 e os 6 meses, então as dúvidas, os dramas e as novidades são parte diária de todas nós. Partilhamos dúvidas, pedimos sugestões, apoiamo-nos....é muito giro.
Somos todas de paises diferentes, como tal também é interessante ver que há pessoas bem menos complicadas que outras e a mim parece-me que tem um pouco a ver com a nacionalidade. Pararece-me. Há realmente um ou dois elementos do grupo que (a meu ver) complicam muito. Complicam tudo. Seguem tudo à risca. Tipo, se é para começar a dar peixe aos 8 meses não pode ser nem um dia antes, nem um dia depois. E depois stressam com tudo e mais alguma coisa. Cada uma faz como quer e daí é que vem a riqueza. Eu prefiro descomplicar. E quando me lembro em complicar penso muito na minha mãe e nas minhas origens. Penso que não tive nem 1/3 daquilo que a minha filha já tem (nem em brinquedos, nem cadeiras de papa, nem a quantidade de roupa, nem as coisas e coisinhas que o mundo comercial nos faz acreditar que nos fazem  falta...ufa, ufa).
Em relação à comida dela leio de vez em quando umas coisas quando tenho dúvidas, mas a maior parte do tempo sigo a minha intuição e mais uma vez penso na minha mãe que não teve pediatra nem livros e nem internet quando me criou a mim e a minha irmã. Os livros eram as vizinhas e a familia, por isso siga. 
Isto para dizer que um dos últimos assuntos no forúm foi sobre dar ou não água aos bebés. Uma de nós perguntou se algum dos bebés estava com problemas em fazer cocó depois da introdução de sólidos. Por acaso aconteceu com a Lia e na altura estava cá a minha mãe e irmã que me disseram para começar a dar-lhe água e claro fez-me todo o sentido, o que é certo  é que desde disso ela nunca mais teve problemas consideráveis. E foi o que respondi no forúm, pois então uma das pessoas que a mim me parece que gosta de complicar ficou muito admirada e até me disse que não recomendam dar água ao bebé ainda quando se amamenta. Mas quem é que não recomenda? Os livros? Os pediatras? O google? Quero lá saber. A miúda adora água. Não lhe dou 1L de água por dia, nem pouco mais ou menos. Dou-lhe aquela que ela quiser beber. E só acho que lhe faz bem.
É este tipo de coisinhas, pormenores e detalhes que eu digo que se calhar é mehor descomplicar um pouco. É bom para nós e é bom para eles. Não gera tanto stresse.
Digo eu!

Todos em sintonia

Até o cão sabe do que esta casa gasta/gosta!

Quem não perceber o que é é porque não o conhece!

domingo, 29 de março de 2015

Alguém quis vir só aqui dizer boa noite e até amanhã.

Amo este animal. MUITO!

Mudou a hora, as rotinas não

Ainda pensei que hoje tinhamos um problema para a pôr na cama, seria uma hora mais cedo.
Qual quê!!? Andamos a entretê-la e as 19:00 (18:00 antigas) estava a cair de sono. Foi o tempo de lhe enfiar o pijama, dançar uma música, dizer adeus ao vizinho, à senhora planta e ao Yofi e cama com ela na mesma hora de sempre, uma hora mais cedo.
Vamos ver como corre!
 Não há a praia.
Não há o sol de Portugal (hoje 28c em Faro).
Mas há borlas de Berlim com creme!!!

A contar os dias para o verão!

casa#barraca...uma experiência!

Ontem aproveitamos o open huis e andamos a ver casas em Amesterdão e arredores. Algumas interessantes, outras nem por isso.
Este post é a propósito de uma delas. Nem sei o que dizer. Bem, basicamente é assim. Tenho uma amiga/ex colega de faculdade que trabalha no serviço social da CM de Faro e em tempos esteve num projecto de reaojamento de ciganos. Uma vez comentou comigo que a dificuldade não era atribuir casa aos ciganos mas sim ensiná-los a viver numa casa. Ou seja basicamente educá-los para que não destruissem a habitação. Ora bem eu nunca pecebi muito bem o que ela quis dizer com isso e até me pareceu exagero. Como assim destruir a habitação?
Pois bem, passados uns anos. Percebi-o ontem assim que entrei numa das casas.
Ainda me parece mentira o que viram os meus olhos. Basicamente resume-se à arte de saber transformar uma bonita habitação numa barraca. E eu acredito que até seja uma ardúa tarefa de anos.Não havia ponta por onde pegar. Literalmente da cozinha toda "partida" (e eu nem me refiro à desorganização e sujidade) à sala de estar, que lhes pareceu bem colocar um tecto falso cheio de luzinhas tipo Natal (o engraçado é que parece que o dinheiro não chegou para mais e às tantas o tecto falso acaba a meio da sala preso por ferros, bem é difícil descrever).
Andar de cima, o caos, quartos dividos por paredes de madeira, onde o orçamento nào cgegou para mais e a madeira vai só até meio. Um dos quartos (o quarto do marido) era tipo a lixeira, nem deu para entrar, estava cheio até ao tecto. Percebe-se que esta gente é amante da medeira porque ela está por todo o lado, pregada em todos os sitios, qual remendos, inclusive na casa de banho. Sobe-se até ao sotão e enfim o melhor guarda-se sempre para o fim. ainda não percebi se era um ginásio, um quarto de dormir ou a despensa. Mas deixem lá isso.

As fotos que estão na net dão para perceber que há muito trabalhinho para fazer mas como a casa até tinha um preço jeitoso (podéra) arriscamos. Foi uma experiência, no mínimo bizarra.
Eu e o Gerben acompanhando a proprietária, tentando mostrar o ar mais natural do mundo e por dentro a gritarmos um ao outro "tira-me daqui".
Tiro o chapéu (ou não) a quem tiver coragem para a comprar. Acredito que se tiverem dinheiro, boas ideias e fraca memória possam fazer dela um palácio. E digo fraca memória porque eu ainda que fizesse dela um palácio jamais me esqueceria do que vi. E teria com certeza pesadelos.
WAWWW!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Tudo me pica hoje

Eu hoje estou em dia não, ok!? Tudo me chateia. Por isso mais vale descarregar aqui do que em cima de quem não tem culpa nenhuma.
Então estou aqui eu a tentar concentrar-me (na biblioteca) e a vizinha do lado está com 2 (dois) telemóveis em cima  da mesa que estão constantemente a vibrar. Grrrrrr. A bibliotecária está a falar (aos berros) ao telefone... eu aqui com este mau feitio!
Haja paciência...para mim também!
Mas a serio, silêncio nesta biblioteca, só se for o dos mosquitos.

Taras e manias

Não deve haver ningém que não tenha as suas manias. Eu tenho. Algumas.
Uma delas é, por exemplo, lugares certos/preferidos.
Escolho um lugar, seja onde quer que for, e tenho-o como meu. Ora claro que isso não funciona assim, em locais públicos, por exemplo.
Explicando melhor....vi agora para a biblioteca estudar um bocadinho e já tinha um lugar 'reservado'. Fica a um cantinho, é acolhedor e até hoje esteve sempre dispónivel. Até hoje! Hoje não estava e eu quase me apetece tirar dali a pessoa porque ao sentar-me noutro espaço não é a mesma coisa. É mesmo uma mania, não é? Na escola também tenho o meu lugar! E durante três anos sentei-me sempre no mesmo lugar no autocarro da escola. Sim. Podia porque o meu pai era o motorista e eu era a primeira a embarcar.
Se calhar veio daí esta mania.
Enfim, cada um com uma.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Uma questão de civismo

Acabei de ver algo que me faz passar da marmita. Da janela da minha casa, uma senhora (e o facto de ser mulher é pura coincidência) a estacionar o carro num espaço que dá para dois.
Primeiro chegou  às três pancadas e subiu logo o passeio. Acho que ela acredita que subindo o passeio fica o carro logo bem estacionado à primeira. Contudo não ficou e depois de três ou quatro tentativas para a frente e para trás. Parou.  Assim, sem mais nem menos, exatamente no meio de dois lugares de estacionamento. O que importa é que já tem o carro estacionando. Menos um problema. O que venha a seguir que se desenrasque, ou que se lixe. E nesta rua, se durante o dia há lugares para dar e vender, depois das 19h é um aí Jesus. E muitas vezes por estas situações. Por pessoas que não têm o mínimo respeito pelo próximo. Civismo, é a palavra.
O meu pai, hoje reformado, foi praticamente a vida toda motorista de pesado de passageiros. Lá em casa, ao jantar, todos os dias haviam histórias deste tipo. Devo ter crescido com este “trauma”. 
Gosto muito de conduzir e acho que até me desenrasco bastante bem. Tirei a carta com 20 anos e comecei logo a conduzir.  O meu pai, de vez em quando, dava-me aulas privadas, e eu gostava tanto. Mas paciência não era com ele, não se podiam cometer erros e eu era só uma menina.
No dia do meu exame de condução tremia que nem varas verdes. Acreditem tremia mesmo. Lembro-me de quase não controlar as minhas pernas. Tinha tanto medo de chumbar e “desiludir” o meu pai. Mas passei, aliás passei à primeira em ambos os exames. Para surpresa do meu pai, que me achava um zero à esquerda a conduzir, digo eu.
Pouco depois de tirar a carta, ele comprou um carro, um Renaul5. Não era para mim, disse ele. Mas ele já tinha carro, a minha mãe não tem carta de condução e a minha irmã já não morava connosco. Então o Renault5 foi o ‘”meu” primeiro carro. Foi nele que aprendi a conduzir, convínhamos. Lembro-me de duas coisas que não conseguia fazer muito bem, ponto de marcha e marcha atrás. Então quase todos os dias ia, sozinha, para uma estrada pouco movimentada e não descansei enquanto não aprendi a fazer isto como devia. Estacionar entre dois carros também não era o meu forte, até que um dia observei uma pessoa a fazê-lo e desde aí sou quase uma profissional.  É raro falhar.
Isto tudo para dizer que graças ao meu paizinho (e não sendo da maneira mais simpática) tirei grandes ensinamentos e civismo ao volante foi um deles.

Um gato ou um cão?

Sim. Há todo um sofá cá em casa, uma carpete grande e suave, uma cama de casal, uma cama de cão, muito espaço útil no chão....mas, qual é o melhor sítio para se estar? Deitado na mesma cadeira onde a dona está sentada. Aqui é que se está bem, quentinho e aconchegado.
Se não tenho um gato que reencarnou em cão então não tenho como explicar este comportamento.


E sim o meu bumbum cabe naqueles míseros centimetros que são reservados a ele. Porque o resto é do Lord.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Num mundo de valores invertidos

Pergunto-me muitas vezes para que tipo de sociedade estamos a caminhar. Duvido outras tantas da sanidade que o mundo do facilitismo, da artificialidade e da aparência nos trará. Hoje, mais do que nunca me questiono sobre tudo isto porque gerei um ser humano e quero para ela melhor do que quero para mim.
Quero muito que ela cresça num mundo real. Num mundo em que há lugar para o bem, mas o mal também faz parte, num mundo em que há lugar para rir, mas também para chorar, num mundo onde o amor é o mais forte e bonito dos sentimentos e onde a ambição e a aparência pouco valem.
Quero tanto que a minha menina se faça uma mulher de valores fortes e de idéias generosas. Não a quero ver que nem uma boneca artificial, onde possuir uma mala LV é uma questão de honra e determinante para uma identidade (fútil).
Quero muito que ela cresça livre de pensamento, sem as pressões de uma sociedade que dita que ter é melhor que ser.
Quero que ela aprenda que a beleza está dentro de cada um de nós e que a aparência é apenas uma fantasia que muitas vezes faz doer. Que é de dentro para fora que temos que trabalhar e não o contrário.
Dei por acaso com isto e é impressionante como começamos a ser manipulados desde pequeninos para a artificialidade e sobretudo para o perfeccionismo. Este último nem seria tão grave se fosse por razões nobres. Mas não o perfeccionismo maléfico de sermos melhor que o outro, de termos mais que o vizinho, de sermos mais elegante que a amiga...e por aí a fora.
Como podemos nós proteger os nossos filhos deste mundo comercial, deste mundo de venda barata de uma imagem que não existe?
Este é um dos grandes objetivos do meu Ser mãe!!!
Ora vejam as bonecas, o antes e depois. Onde está a verdadeira beleza? A doçura? A inocência?
Não dá que pensar!?


quinta-feira, 19 de março de 2015

O pai Gerben

 é carinhoso,
é atencioso,
é divertido,
é paciente,
Dá-te a sopinha, muda-te a fralda, dá-te banho, dança contigo, lê-te história...
E tu dás-lhe o sorriso mais bonito de todos, a cada vez que o vês chegar.
O pai Gerben é muito mais que o marido perfeito, o companheiro perfeito, o amigo perfeito. Seja lá o que for a perfeição. Ele anda lá muito perto.
E por cada vez que ele diz que te ama perdidamente, perdida fico eu de amor por ele.
Gostamos TANTO de ti marido e pai GERBEN!
 

Flertar

...oh tempo que isto não acontecia!!!
Hoje, depois de umas horas no centro às compras, vinha eu feliz e contente na minha bicicleta, apreciando o belo dia de sol e temperaturas amenas quando, assim de repente um desconhecido, num carro abre o vidro e começa a olhar me muito insistentemente...mas mesmo muito, sem reservas, abrandando a marcha para me acompanhar e sorrindo. Eu achei piada e sorri lhe também. Ele parou num semáforo e eu avancei, dali a nada já ele estava outra vez ao meu lado e a tentar eye contact. E eu como se não fosse nada comigo continuei na minha bicicleta a alta velocidade e o dito carro “sempre a seguir-me”. Até que a determinada altura, já perto de casa, faço corta mato, como sempre faço, numa zona sem carros, para depois cruzar a estrada principal. E qual era o carro que vinha precisamente a seguir quando eu cruzei a estrada!? Exatamente! O dito fulano, que parou para eu atravessar, abriu o vidro deu-me um grande sorriso e um hello (jeitoso por sinal). Eu retribui-lhe o sorriso e fui à minha vidinha. Devo ter ficado encarnada que nem um tomate, que eu já não estou habituada a estas coisas. A última vez que alguém me flertou, casou-se comigo.
Este chegou tarde, temos pena.

quarta-feira, 18 de março de 2015

já tratamos os livros por tu

Não a quero obrigar, nem lhe quero impor nada (digo eu),
mas que gostava muito que ela gostasse de livros, lá isso gostava. Se sair aos pais vai adorar. Somos ambos amantes de livros, leitores e escritores amadores.
Bem, para já um dos brinquedos favoritos é um livro, espero que seja um presságio. A ver vamos.
Eu faço a minha parte.
Muitas visitas à biblioteca.


viciada em tudo teu

Sou só eu a mamã babada e viciada em tudo o que é da cria?
Amo as mini roupinhas. Amo e pronto.
É a minha boneca.
Isto são só umas meinhas, mas são dela e eu gosto tanto.

 Desejando que chegue o verão (lá está) para a vestir com coisinhas leves e de maneira a que não pareça um chouriço. 

terça-feira, 17 de março de 2015

Bicho de sol

Eu gosto é do verão...
Gosto dos dias longos,
Das churrascadas,
Das roupas leves,
Dos dias na praia,
Dos vestidinhos, 
Das bolas de Berlim,
Do sol,
Do cheiro a bronzeador,
Das sandálias,
Dos sorrisos.
Não me digam que as pessoas não são mais felizes no verão porque eu não acredito. Até aqui, que têm estado uns dias fantásticos já se nota a diferença. Anda tudo mais solto, mais leve, saem da casca que os envolve grande parte do ano. E é tão bom, tão mais fácil!
A vida é mais fácil com sol, ou pelo menos melhor.
Não gosto de desportos de inverno, não me chamem para férias na neve. Desafiem-me antes para um trópico e sou a primeira a comprar o bilhete. Bicho de sol é o que é.
Adoro os dias inteirinhos na praia, não, não me farto. Sozinha ou acompanhada. ADORO.
Hoje aproveitamos o sol e fomos tão felizes.

sábado, 14 de março de 2015

Ghent

É tão bonita esta cidade. Parece tirada de um conto de fadas.
Há imenso tempo que andava para lá ir. E fomos há precisamente um mês. Estavamos no dia dos namorados, mas nem foi por isso. Aproveitamos que estava cá a mana e a mãe e levámo-las lá.
Ghent fica na Bélgica e a cerca de 3h horas de Amesterdão. Vale muito a pena a visita.
Nós ainda fizemos melhor, em vez de nos metermos na via rápida andamos a explorar e atravessámos a província de Zeeland.
Ficam as fotos.








Que estás tu a fazer?

A estudar, pois então. 
É papadag ou pelo menos parte dele. Vim "descansar" a minha cabecinha.
Gosto de bibliotecas. Gosto tanto. 
Gosto deste mundo dos livros.
Do silêncio.
Bom dia!

sexta-feira, 13 de março de 2015

7 meses & 7 fotos

30 semanas de ti meu amor, 212 dias.
Este mês não passou, voou. Gosto de te ver crescer. Gosto de te ver a descobrir todos os dias o mundo.
Quero gravar na memória cada sorriso teu, cada olhar de alegria, de curiosidade. Gosto TANTO de ti minha pequenina.
Este mês que passou foi feito de descobertas:
Adoras estar sentada (já o consegues fazer sem apoio), brincas sozinha com as tuas coisinhas, ris à gargalhada para o Yofi, adoras bolinhas de sabão. Comes a sopa toda que a mamã faz para ti com o melhor dos ingredientes...o amor. muito.
Adoras beijinhos. És uma mimosa, sabias!?
Um destes dias, encostaste a cabecinha ao meu peito e ficaste muito quietinha, meio a dormitar talvez. E eu fui tão feliz. 
Quero te tanto!










quinta-feira, 12 de março de 2015

A minha Lia está hoje com os azeites e o problema é que eu também. Isto não vai dar bom resultado.
Inspira, expira, inspira, expira. Conta até 10 ou até 20.
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14...o melhor será até 100!!!

Vou ali e já volto.

domingo, 8 de março de 2015

Feliz dia

nosso. de todas nós. MULHERES.
Feliz dia de Mim, da minha Filha, da minha Mãe, da minha Mana, das minhas Sobrinhas, da minha Sogra, das minhas Cunhadas, das minhas Amigas, das minhas Colegas, das minhas Conhecidas, das minhas Vizinhas.
Feliz dia da Mulher. Feliz dia para Todas.
Este é apenas um dia simbólico, marcado por factos históricos fundamentais para todas nós. O nosso dia são todos.
Somos filhas, somos mães, somos mulheres, somos profissionais, somos multifacetadas, inteligentes, lindas, exigentes, meigas, sensiveis e não sei quantos predicados mais.
Adoro ser mulher. Adoro mulheres. Admiro-as. Temos tanto de frágil como de forte.
Capazes de Tudo, malabaristas de 1001 tarefas, elásticas de tempo. Seres perfeitos!
Muito já foi feito no caminho da igualdade, outro tanto ainda está por fazer. Todos os dias fazemos um nadinha mais.
Que a minha filha possa desfrutar muito sem ter que provar tanto.
Que a minha filha possa ser aquilo que ela quiser, sem ter que deixar de ser ELA mesma.
Feliz dia a todas nós. Hoje e Sempre!
Que sejas muito feliz minha Mulher pequenina

 Feliz dia a duas das mulheres da minha vida, a mana e a mãe

Aqui fica uma entrevista muito bonita que é quase uma homenagem a todas NÓS!!!

 

Do que eu gosto muito?...

...torradas com azeite ou será de azeite com torradas!?
Qualquer uma destas combinações me parece perfeita. Simplesmente adoro. Normalmente é o meu segundo pequeno almoço, por volta das 11:00, sendo que o primeiro é papa de ceriais ou simplesmente aveia, por volta das 8:30, quando já alimentei a cria e lhe mudei a fralda.
Ora o pãozinh torrado com azeite remonta aos tempos passados, na minha infância, à lareira nos invernos gélidos de um Algarve interior.
Pãozinho amassado pelas mãos santas da minha mãe e, muitas vezes, também pelas minhas e cozido no forno de lenha.
O pão era torrado diretamente à lareira e ainda quentinho levava com um banho de azeite. Uma delícia.
É impossível não me recordar destes tempos tão bons e em tão tamanha armonia com a natureza.

sexta-feira, 6 de março de 2015

As outras pessoas

Percebemos que já estamos há demasiado tempo num sítio (neste caso em Amesterdão) quando encontramos pessoas conhecidas por onde quer que andamos. Esta semana então foi demais.
Há uma semana atrás reencontrei uma ex colega do curso de holandês, uma Nova Iorquina que conheci logo que me mudei para cá. Pensava até que ela já cá não estava.
Esta semana, resolvi, pela primeira vez, usar os transportes públicos para regressar do curso para casa, às 22h. Tenho ido sempre de bike, mas esta semana porque o tempo não estava muito convidativo e eu estava preguiçosa resolvi entregar o corpo a enércia. E não é que no regresso a casa, já tarde, portanto, encontrei na paragem do tram e também no tram outras pessoas conhecidas.
E eu até acho que não conheço assim tanta gente, mas sabe-me bem isto. Sabe-me a normalidade. Em Faro, que é uma cidade minúscula, conhecia metade da população, em grande parte devido ao meus/s trabalho/s.
Lembro-me até de a minha irmã, que se mudou para Faro, uns bons anos antes de mim andar comigo na rua e me perguntar como é que eu fazia para conhecer toda a gente.
Eu não sei!? Acho que conheço pessoas como as outras pessoas mas a diferença é que eu gosto de manter contatos, gosto de dizer olá quando vejo pessoas que até só vi uma vez. Não digo que o faça sempe mas faço-o com regularidade. Não ignoro uma pessoa a quem já fui apresentada.
Penso que seja isto.
Também me acontece, às vezes, ir a festas, encontros, seja o que for e conhecer pessoas que depois querem logo manter contato comig, trocar telefones, etc. Claro que quando vivemos num país estrangeiro isso acontece com mais frequencia, de que quando vivemos no nosso país. Aqui somos 'todos' estraneiros.
Há cerca de um mês fui almoçar a casa de um casal super simpático que me conheceu um par de horas no verão, aquando de um piquenique. Super queridos.
O Gerben, que é suspeito, diz-me que é porque eu sou muito entusiasta e é muito fácil gostar de mim à primeira (ele é que diz).
Eu não sei, mas que gosto de mimos, lá isso gosto.
Por hoje é só.
Bom fim de semana, parece que vem aí muito sol, para mal dos nossos pecados.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Conversas imaginárias

Andava eu aqui embebida nos meus pensamentos, que desta vez eram sobre Portugal. Não sei se sou só eu mas eu tenho sozinha grandes conversas com amigos imaginários e/ou pessoas a serio. Faço as perguntas e dou as respostas e às vezes até falo em voz alta. Sempre o fiz, em casa, na rua, se estou sozinha arranjo sempre companhia para falar.
Às vezes o Yofi olha-me curioso, tipo, estás a falar comigo? E logo percebe que o assunto não é com ele e volta a dormir.
Egraçado é que neste tipo de conversas tenho sempre os melhores discursos e argumentos. O que nem sempre acontece na vida real.
Anyway, desta feita estava a falar com alguém (não me lembro quêm) sobre as saudades de Portugal. E o que noto é que cada vez tenho menos saudades de coisas.Vou descobrindo e compensado com outras coisas que aqui me dão igualmente gozo.
Saudades de pessoas continuo a ter, claro, mas até isso vai apaziguando com o tempo.
Contudo no meio deste rol de pensamentos fui dar a uma coisa de que realmente tenho uma imensa saudade e (felizmente) dificilmente recuperarei. Os meus sábados e/ou domingos solitários na praia no inverno. Eram qualquer coisa de bom. Levantar, vestir a roupa mais prática e confortável, tomar o pequeno-almoço, pegar no cão e num livro e conduzir até à praia. Até o facto de conduzir aqueles 8km me sabia bem (eu adoro conduzir, atenção. Trabalhei quase 2 anos em Silves, ia todos os dias de Faro para Silves, cerca de 140km no total e muita gente me achava louca por fazê-lo. Eu adorava aqueles 45 minutos só para mim e para a minha música, enfim outros tempos, outras conversas).
Voltando à praia,  dar grandes passeios com o Yofi à beira mar, escutar o mar, olhá-lo...que paz, tranquilidade. Passar umas horas, no Paquete, a ler um livro e a beber um café quentinho enquanto o Yofi brincava na praia com os outros cães que iam passando. Não era bom era maravilhoso.
Foi depois de um desses sábados que o meu coração foi roubado por um holandês.
A minha é hoje muito mais rica e colorida, não a troco por nada, mas esses dias na praia fazem-me, às vezes muita falta.






Este gaiato fez-se homem na praia.