sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Um pedacinho de mim...


Ele está quase a fazer 3 anos, e há também quase três anos que ele entrou na minha vida.
Agradeço por ele tornar os meus dias tão ricos, tão divertidos...tão especiais.
E difícil imaginar a minha vida sem ele, nem me lembro de como eram os dias no passado quando ele não existia, garantidamente mais pobres.
Às vezes penso como é "vazia" a vida de uma pessoa que não chega a conhecer este amor, esta dedicação.
Não é normal o que sinto por este cão porque para mim ele é mais que isso...ele é um pedacinho de mim.
Como é GRANDE o que sinto, amo de mais, porque amar só não é suficiente.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O curso de português

O rapazinho cá de casa foi agora todo contente para a segunda aula do curso de português.
Começou na semana passada. Ia nervoso e mais parecia um miúdo no primeiro dia de aulas. Veio de lá todo satisfeito com os colegas e a professora, uma senhora portuguesa.
Ontem fez os trabalhos de casa à pressa e agora abalou todo contente. É mesmo moço pequeno.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Trombinha de água

Hoje só choveu cerca de 5 minutos nesta cidade...e nesses 5 minutos o céu desabou literalmente e onde estava eu nessa altura!? Na minha bicicleta a caminho de casa carregada de compras.
Resultado....nem vale a pena explicar.
Não, não sou de açúcar, mas sou algarvia que é quase o mesmo...e não, ainda não me habituei com a chuva no pelo. grrrrrrrr

domingo, 23 de setembro de 2012

Sushi Time

Ontem fomos almoçar a casa da Yoko e do Seiho, um casal de japoneses. A Yoko trabalhou comigo no Coster, começamos juntas, entretanto ela saiu, mas ficamos a dar-nos muito bem. Juntaram-se a nós a Sahiela (italiana, que também trabalha comigo e que eu adoro de paixão) e o Jasper (o namorado holandês). A ementa: Sushi, pois então, que mais podia ser.
Fomos recebidos logo à maneira japonese, sapatinho fora, que em casa de japonês não se anda calçado. O que é certo é que se sente logo muito mais confortável e à vontade. Não tarda adoto este método cá em casa. Os holandeses (pelo que tenho reparado) já são pessoas que andam habitualmente em casa descalços ou em peúgas. Eu não tenho essa ideia dos portugueses, olhando para mim mesma, claro. Por exemplo cresci ouvindo a minha mãe a dizer-me para não andar descalça fosse de verão ou inverno, pois podia constipar-me. Aqui é sempre "inverno" e os mocinhos pequenos andam em casa descalços (pelo menos os que eu vejo).
Bem continuando o assunto do almoço, depois dos sapatinhos fomos recebidos com uma mesa espetacular  com o sushi à nossa espera. A particularidade é que cada um escolhia e fazia o seu próprio sushi. A folhinha de alga, o arroz, o peixinho fresquinho à descrição e pimba está feito e pronto a comer. Agora o problema é que eu levei uma série de tempo a convencer-me a mim mesma que não era grande fã de sushi. E é certo que não sou. Mas comê-lo desta maneira, com ingredientes tão caseiros, fresquinhos em amena cavaqueira muda tudo e soube-me muito bem.
Foi definitivamente uma tarde mais que bem passada, em excelente companhia, regada com um bom vinho tinto português (Rosário) que fez, naturalmente, sucesso.
Ora, olhando para estas fotos, digam lá se não têm bom aspecto:




 Este é o Theo, o cão da Yoko, parece o Yofi quando era Bebé. 

No caminho para casa, ainda fomos dar com este deslumbrante cenário nos arredores de Amesterdam:


Gosto tanto dos fins de semana que estou de folga, também gosto dos outros, mas estes são especiais.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Amesterdão...

.... é absolutamente fantástica e deslumbrante. Não há dúvidas quando este a facto, embora às vezes me esqueça.
Hoje de manhã fui ter com a minha taalcoach (depois explico o que é) numa das ilhas de Amesterdão, a Knsm. Fui de bike, é na outra ponta da cidade, levei cerca de 40 minutos e na volta para cá devo ter levado 2horas, só a desfrutar um pouco desta cidade. Percorrer os canais, admirar a arquitetura, ir ao mercado das flores, meter-me por becos e ruelas que terminam em mais um canal...é absolutamente maravilhosa esta cidade.
Há sempre coisas há a acontecer, mil e um espetáculos, música na rua, exposições, mercados, desporto...
Só vos digo meus amigos e amigas metam-se num avião e pelo menos uma vez na vida venham conhecer Amsterdam.









quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mais um ano

Sempre gostei de acreditar que o reconhecimento profissional virá mais cedo ou mais tarde e muitas vezes mascara-se das mais variadas formas. Não preciso de grandes festas nem elogios, ainda que também saibam bem. Tenho uma filosofia de trabalho, que muitas vezes foi criticada (por colegas) em Portugal. A mim paga-me para trabalhar para ser útil, pontual, assídua, responsável e cumpridora. Se nos entretantos houver tempo para o café e para a galhofa tanto melhor, caso contrário, azar e mãos à obra. O que é certo é que esta maneira de pensar me levou muitas vezes para casa com o amargo rótulo de anti-social. Temos pena fui assim que me eduquei em termos profissionais...aprendi com grandes mestres, no meu primeiro trabalho com 18/19 anos. E ainda bem que aprendi, pois é um método do qual muito me orgulho e é para isso que me pagam!!!
Em Portugal comecei a trabalhar aos 16 anos (férias de verão) e depois a sério a partir dos 18 anos. Desde lojas dos mais variados ramos, cafés, secretária, animadora, mediadora imobiliária, promoções de supermercado até a minha área de estudo educadora social, já lá vão cerca de 15 anos de experiência profissional sem nunca estar desempregada, sem nunca ter sido despedida....algo que muito me orgulha. 
Bem, retifico. Fui dispensada de trabalhar na loja Zara (depois do 4º dia de trabalho - part-time que acumulava com outro trabalho) porque me recusava a trabalhar horas extras sem ser paga. Digo horas, não digo minutos. Sou cumpridora dos meus deveres, não sou parva e como gosto de cumprir, também gosto que cumpram comigo. Enquanto não precisar para comer e dar de comer ainda recuso a exploração. 
Saboreei o doce amargo do "desemprego" quando me mudei para a Holanda e confesso que detestei. Após dois meses de cá chegar encontrei um trabalho temporário para substituir uma pessoa que ia de férias, ela voltou e eu fiquei com contrato de 0h. Se houvesse trabalho, trabalhava, se não ficava em casa. Passado algum tempo farta desta situação arregacei mangas e encontrei algo interessante, completamente diferente da minha área de formação (mas também foi o preço a pagar pela minha mudança). Após 7 meses de trabalho, o contrato quase a findar, as esperanças de ficar eram nulas, pois é uma empresa virada para o turismo, que desce drasticamente no Inverno aqui em Amesterdão. Quase convencida que seria agora que teria de apelar pelo subsidio de desemprego, ainda não será desta. Soube hoje que irei fazer parte desta equipa (se eu assim o entender) por mais um ano. Numa empresa que não dá elogios de graça, para mim este é o elogio, é o acima de tudo o reconhecimento daquilo que tenho feito. 
Se me sinto realizada neste trabalho? Não, não me sinto!! Seria difícil sentir depois de ter trabalhado 5 anos em Portugal como educadora de adultos, trabalho que me lavava a alma diariamente e me enchia de orgulho.
O trabalho que aqui tenho está muito bom por agora, onde tenho oportunidade de contactar com pessoas de todo o mundo, onde tenho um equipa de trabalho fantástica, onde falo diariamente três línguas e onde aprendo todos dia um pouquinho. Está muito bom. 
Aprendi cedo que independentemente de gostarmos ou não, profissionalmente teremos sempre que fazer o nosso melhor. Estamos a vender a nossa mão-de-obra e a dar a nossa cara...e isso é muito para mim! 
Se não gostarmos temos bom remédio, sair (de cara lavada) com a certeza que a porta não se fecha, pois o dia de amanhã ninguém o sabe. 
É assim que penso e ao longo destes 15 anos não me tenho dado mal. Cedo ou tarde o reconhecimento vêm das mais variadas formas. Obrigada. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aborrece-me...

....podia ser outra coisas qualquer, mas hoje é mesmo isto. Aborrece-me o som das bicicletas que estão com alguma avaria técnica na corrente, no pedal ou em outro sítio qualquer, aborrece-me e pronto. Às vezes fico tão impertinente com o barulho que me apetece parar, fazer parar o proprietário da dita cuja e mandá-lo arranjá-la. Opá, caramba esta manhã ia feliz e contente para o trabalho, respirando o ar gelado do  Vondelpark, ouvido os passarinhos quando atrás de mim se mete alguém com trrrr, trrrr, trrrrr, trrrr, trrrr...tentei apressar o passo, mas o som persegui-me até ao fim. 
Agora à noite depois de um dia de trabalho, seguido de 2h de formação, ansiosa por chegar a casa, pedalo a todo o gás para me cruzar novamente com um trrrrr, trrrrrr, trrrrr a casa pedalada. Valha-me a Santa pedalei até ter os bofes de fora, deixei de ouvir o barulho, ufaaaaa. Tive que parar no semáforo e foi o suficiente para o barulho me passar à frente - quando a luz ficou verde - e lá fui eu a gramar a sinfonia. 
Parece exagero, mas quando se mora numa cidade onde o meio de transporte mais utilizado é a bicicleta...aborrece!!!

domingo, 16 de setembro de 2012

Assim sou eu (aos olhos dos outros)

Estou a fazer um mini-curso de técnicas de procura de emprego aqui (em holandês). Basicamente é para saber de como apreciam o CV, carta de motivação e apresentação em entrevista aqui - quando digo aqui, falo sobretudo em empregadores holandeses, não em multinacionais. Curiosamente (já não me surpreende) o CV deve ser o mais curto e sucinto possível, máximo 2 páginas. Sim, que os holandeses tem mais que fazer aqui do que ler histórias de vida....simples, rápido e eficaz são palavrinhas mágicas neste pedacinho de terra. 
O modelo Europass aqui, não é utilizado e (ninguém) o conhece, segundo me consta. Portanto, o meu CV de quatro páginas já muito resumidas vai ter que ser encolhido para duas. Não fui mal sucedida nos que enviei ao longo destes meses. Mas ainda assim vou ouvindo e seguindo os conselhos. 
No decorrer da primeira sessão do curso foi-nos pedido, como TPC, para pedirmos elogios a quem nos conhece. Elogios sabem sempre bem, são como docinhos na nossa vida. No meu caso também me surpreenderam vindos de colegas de trabalho que me conhecem há tão pouco tempo. 
Então é mais ou menos isto que aos olhos dos outros sou:
 Persistente,
Otimista,
Responsável, 
Pura, 
Justa, 
Engraçada, 
Preocupada, 
Honesta, 
Doce, 
Sincera, 
Generosa. 
Realista, 
Querida, 
Empática, 
The last but not the least:
"She uses all the strength of her heart to put her ideas in action. She aim to the highest ideals. She keeps her word.
Nos entretantos, hoje, aconteceram umas coisinhas menos simpáticas no trabalho e fui acusada de "to sweet, naive and honest". 
Pronto, obrigadinha por tudo!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Paragem forçada

Ontem concretizei uma decisão que já há muito que andava a ser ponderada. Foi difícil porque quando inicio um projeto é para levá-lo até ao fim e desistir é uma palavra que eu não gosto. Esta decisão ainda que não tenha sido uma desistência feriu o meu orgulho.
Parei o curso de holandês!! Pois foi, teve que ser (ou pelo menos é aquilo em que quero acreditar).
Comecei o curso em Dezembro (mês e meio de cá estar) e termina em Dezembro com a obrigatoriedade de fazer o exame NT2 - B2.
Não me sinto minimamente preparada porque o nível é bastante elevado e não quero chegar ao exame e espalhar-me redondamente. Ainda que seja quase normal ter que se repetir o exame numa das partes, normal não será ter que o repetir no seu todo. Quero evitar isso e como tal esta foi a estratégia. Ganhar tempo, estudar mais, ouvir, ler, falar e praticar o mais possível  nestes meses de paragem.
Quando fiz a entrevista para entrar no curso, a orientadora aconselhou-me a escolher um nível mais baixo, tendo em conta que não sabia absolutamente nada e vivia cá havia muito pouco tempo. Mas eu sou teimosa e achei que um ano era suficiente para aprender uma língua completamente diferente da minha. Tonta, dei o passo maior que a parte, pois claro.
Claro que agora percebo o tamanho do erro que cometi. Porque o curso é bastante exigente desde início, porque é muito intensivo e porque um ano não dá para nada e passa depressa. E eu não sou propriamente uma inteligência nata em línguas e devia ter pensado nisso quando o meu optimismo me cegou.
De qualquer maneira já que me coloquei este desafio a mim mesma vou lutar por ele, com as armas que tenho. Esta pausa não é para arrumar o holandês numa prateleira é sim para estudar e perceber matérias que foram dadas no início e que são bases muito importantes para todo o resto (construção frásica....).
O curso é intensivo, nos primeiros meses tivemos 9h de aulas em sala, mas tínhamos que estudar 15h extras em casa. Ou seja fazer trabalho de casa, que eram sempre muito, preparar a aula a seguir....e eu sempre cumpri à risca. Mas mesmo assim não foi suficiente para mim.
Certo é que já há muito que não me sentia motivada para ir às aulas, mais parecia que ia comprovar que não sabia nada de nada. era uma tortura e assim é difícil aprender. Curiosamente, algumas das minhas colegas de curso (com mais tempo de Holanda que eu) também não se sentem preparadas e ficaram com a ideia na cabeça.
Esta paragem foi pensada para estudar por mim mesma, retomar o curso quando entender que já estou mais dentro da língua e fazer o exame com mais confiança e hipóteses de ser bem sucedida. Enfim....a ver vamos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Burrice

Caramba que às vezes consigo ser mesmo burrinha ao quadrado. Há uns bons meses a esta parte que de vez em quando pensava...há tanto tempo que não recebo comentários aos meus posts. Isto deve andar mesmo pouco interessante. Afinal de contas é apenas e só a minha vidinha na primeira pessoa. Já ninguém lê, já ninguém comenta, ponto. Pois, hoje que fiquei abandonada em casa (o homem foi ver o futebol com um amigo) pensei em dar um tempinho ao blogue e a resolver um probleminha técnico no separador dos seguidores que há muito que não consigo visualizar. O que me aborrecem os problemas técnicos e a pouca paciência para os resolver. 
Bem, continuando...andava eu a explorar o meu próprio blogue quando a um cantinho vejo "moderação de comentários" e a seguir uma palete deles por publicar, eliminar....A minha alma ficou parva!!
Desculpem lá oh senhores leitores por tamanha burrice e por os ter ignorado (sem saber). Isto tudo porque em tempos aborreci-me com um comentário que alguém aqui deixou e entendi que o blogue é meu e publico aquilo que bem entender. Quem quiser ter um blogue para descarregar frustrações que crie um e faça dele o que me entender. 
Curiosamente, num dos comentários veio logo alguém escrever que é pena que não publique a opinião dos meus leitores. Bem, ainda que isso seja um direito a que a mim me assiste neste espaço que é MEU, não foi esse o caso, foi mesmo pura burrice.
Aos demais comentários, obrigada pelas palavras fofinhas e de incentivo. 

domingo, 9 de setembro de 2012

Fim de semana dos bons

Tivemos um fim de semana que foi um espetáculo. Com direito a  bom, melhor, excelente tempo e tudo.
- Fomo experimentar a churrasqueira Pinto`s em Ijmuiden. Conhecemos a Eduarda e o Rui, os donos, um casal bem simpático de Portugueses. Fomos servidos à grande e à portuguesa, com um valente pranto de frango piri-piri e batatinha frita. Bem servidos e um preço simpático, que já não estou acostumada por estas bandas.
- Praia, para (des) moer a barriguinha e fazer as delícias do dog.
- Ala que se faz tarde seguimos para Rhenen, pois o Ronald e a Yvonne já nos esperavam com um fantástico barbecue no jardim. Estava um noite fantástica, onde se podiam apreciar as estrelas. Acabamos numa amena cavaqueira, quase toda em holandês, bebericando vinho com o calorzinho da fogo. MA-RA-VI-LHO-SO.
- Dormimos por lá e hoje foi dia de floresta, programa em família, com desporto e criançada à mistura.
- Acabamos o dia comendo um rico gelado e voltando para casa.
- Não sem antes comprar uma boa dose de peixinho para comer ao jantar. Sim aproveitar o churrasco e o tempo bom, enquanto ele dura.
Aqui é mesmo assim, já que se tem pouco sol é aproveitá-lo ao segundo.
Vim para casa com o ego inchado de tanto elogio ao meu holandês, que para 10 meses é fantástico. Pois já vou dizendo umas coisinhas, mas na minha opinião está a anos luz de ser bom.
Ai como é bom não trabalhar ao fim de semana e ainda por cima com este tempo.  Eu mereço.Obrigada Senhor!!!
(ahh, estamos os três dormentes de tanta atividade, mas o cão dá dó. Desde que chegamos a casa que está estendido no sofá, mal abriu a pestana para jantar, tal foi a canseira que os mocitos lhe deram. Escusado será dizer que ele faz as delícias dos mais pequenos e que quando é planeado este tipo de programas a presença mais esperada é o Yofi)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Escrava do tempo

Será que sou só eu que tenho a sensação que o tempo não dá para nada, que das mil tarefas que me proponho num dia, só faço metade.
Em Portugal andava sempre numa correria. Quando aqui cheguei acalmei pelas circunstâncias e agora ando outra vez a mil.
As horas voam, os dias passam a correr e eu ando a mil, sempre com a sensação que estou atrasada, que já devia ter feito e não fiz. E agora para variar já estou atrasada novamente..grrrrrrrrrrrrrrrrrr.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Livros

Terminei de ler este livro. Que foi uma autêntica droga, deixou-me viciada logo nas primeiras 20 páginas. Depois foram só mais cerca de 650 páginas que devorei num ápice. Durante a hora de almoço, idas ao parque, intervalos e minutos entre meias tarefas. tudo era motivo para ler este livro...e depois quando se chega ao fim fica-se com aquela sensação de vazio que já acabou e que dificilmente vai haver algum que supere o anterior.

Ora, já me tinha prometido, que após este iria começar a ler livros escritos inglês, como forma de melhorar a língua, aprender novo vocabulário e blá, blá, blá. Como sou uma menina bem comportada. Assim fiz, comecei por uma coisinha simples, um livro que já havia lido na versão portuguesa,O Alquimista de Paulo Coelho. Li-o, aliás devorei-o em 2000 numa viagem que fiz à Bélgica. Não conhecia o autor na altura e depois do Alquimista li grande parte da sua obra. Até me começar a fartar por ser quase tudo à volta do mesmo. Contudo, como acho o Alquimista um livro especial decidi então lê-lo em inglês e das duas uma, ou eu mudei muito de opinião literária ao longo destes anos ou ler em inglês não é (ainda) para mim. Não me dá absolutamente gozo nenhum, o que é triste porque eu gosto tanto daquela sensação de sentir saudades dum livro, de desejar chegar a casa só para abracá-lo....e nada, não sinto nada pelo pequeno Alquimista "inglês".