Pois então foi mais ou menos assim?!
Eu ameacei-o com o divórcio.
Ele acenou-me com uma viagem a Turquia.
Sou uma vendida!
Esqueci o divorcio e embarcamos para a Turquia.
Uma palavra: ADOREI!!!
A idéia era descansar. Descansamos? Não.
Somos gentinha que não consegue desfrutar de ‘papo para o ar’ um resort
maravilhoso à beira-mar, quando há toda uma Turquia para explorar. E que país
cheio de encantos. Não conhecia e apetece-me, agora, conhecer tudo.
As pessoas são de uma simpatia e espontaneidade incríveis. A Lia foi, toda a
viagem, o centro de todas as atenções.
Houve um dia até que nos afastamos consideravelmente do hotel (sendo que as
estradas ainda não são as melhores, qualquer distância demora muito tempo). Estávamos
quase no topo de uma montanha, onde o ar já era fresquinho (para terem uma
ideia, da praia do nosso hotel avistava-se uma montanha com neve) tivemos que
parar no meio do nada, numa pequenina estação de serviço porque a Lia já dava
sinais de fome). Ainda que estivesse fresquinho, não estava frio para nós. O
Senhor da estação quando nos viu chegar abriu muito os olhos, olhou para a Lia
e pediu-me para entrar depressa. Eu pedi-lhe um copo com água quente para
aquecer a sopa da Lia e ele respondeu-me “para o bebê tudo”. Cá para mim, ele
estava em choque com estes pais que andavam com um bebê ao frio quase sem
roupa.
Mais! Levou-nos para o escritório dele, o sítio mais acolhedor, e queria
porque queria ligar o ar condicionado (não estava de todo frio, para nós).
Antalya, apesar de ser muito turístico por causa das praias (tipo Algarve)
tem imenso para ver, tanto a cidade, que eu adorei como a zona circundante, que
é bastante histórica, pintalgada por ruínas por toda a parte.
Nós alugamos carro por dois dias para nos dar mais mobilidade e nos
restantes dias andamos de autocarro, que também funciona muito bem. O único se
não foram as paragens do autocarro, que normalmente só estão num lado da
estrada, o que nós não sabíamos. Então no primeiro dia, como estávamos no lado
oposto da paragem, andamos imenso, sem encontrar nenhuma, até que descobrimos a
lógica quando o autocarro parou mesmo em par da que estava no lado oposto.
Enfim relatos à turista.
Em relação ao hotel, destaco a simpatia dos funcionários. Extremamente
profissionais e sempre, mas sempre, prontos a ajudar. As facilidades no nosso
hotel eram muito, muito boas. A comida, um pecado, eu vim de lá desgraçada.
Contudo aqui abro um parêntese. É a segunda vez que vou num regime ‘tudo
incluído’, ou seja, muita comida, muita bebida e está tudo pago. Eu compreendo
que às vezes é difícil contermo-nos quando há tanta coisa boa à nossa frente e
apetece provar tudo e se vamos com fome aí pensamos que temos barriga para
tudo.
Eu e o Gerben amamos comer mas também temos muito respeito pela comida. Com isto
quer dizer que não enchemos o prato e a mesa com coisas que não vamos comer.
Preferimos ir várias vezes ao Buffet, se assim o entendermos. Refiro isto
porque a todas as refeições me deparava com um desperdício de comida
estrondoso. Entristece-me bastante esta falta de tacto do ser humano, que
infelizmente acontece um pouco por toda a parte.
Tirando esta ressalva. Foi tudo um espetáculo e as fotos falarão por si.