quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pensou que eu tivesse falecido

Madruguei com o meu homem.Tilha-lhe pedido para me acordar com muitos beijinhos e obrigar;-me a sair da cama. Eu não me considero muito dorminhoca. Sou incapaz de ficar na cama depois das 9:30, posso, eventualmente, aguentar-me até às 10:00 quando as noites correm muito mal, mas mais do que isso é sinonimo de má disposição o resto do dia. Também não gosto de fazer sestas durante o dia.
Contudo estou longe de ser madrugadora. Daquelas pessoas que acordam todos os dias às7 da matina cheias de energia e prontas a correr uma maratona.
Caramba gstava de ser assim. Perdemos tanto tempo a dormir, não é!? Dormir é rejuvenescedor mas também uma perda de tempo.
Continuando... Queria ir correr, aproveitar antes de ele sair de casa. Custou-me a levantar mas os beijinhos funcionaram.
Tomei o pequeno almoço e lá fui.
Fiz 2km praticamente sem parar. Parece pouco mas é muito para quem não faz desporto nenhum. Não pude fazer mais porque tinha sensivelmente 25m antes de ele sair para o trabalho.
Soube-me mesmo bem. Nestas alturas penso porque não faço eu isto todos os dias!?
Cheguei a casa, ele saiu.
Daí a nada comecei a sentir-me mal disposta e extremamente tonta. Tomei outro pequeno almoço mas não melhorei. Como estavamos na troca de mensagens (pedi-lhe para passar no mercado para comprar sardinhas) comentei com ele que me sentia tonta, mais do que o normal. Disse-me para descansar e avisá-lo se piorasse. Nao piorei e ao longo da manhã senti-me melhor.
Depois de almoço peguei na piolha e fomos de bicicleta às comprás. Demorei-me mais do que tinha previsto. Demoro-me sempre mais do que quero. Às páginas tantas noto que não tinha comigo o telemóvel. Hummm aquilo não ia dar bom resultado.
Depois de cerca de 3 horas na rua, cheguei a casa aflitinha para verter liquidos. Ainda não tinha terminado a minha tarefa, quando ouvi alguém galopar as escadas. O yofi desata aos latidos. Pronto, é ele. Entra em casa desalmado. Não me vê! Quando saio da privada, olha para mim com ar de que me vai matar e eu meia a sorrir, meia envergonhada digo-lhe. 'Ainda não morri". Quase que me mata naquela hora.
Já tinha ligado para o telemóvel de cá, para o de Portugal, o telefone de casa. Diz que me enviou uma mensagem às 14h a dizer que já tinha as sardinhas e eu não tinha visto a mensagem. Ficou em pânico. Começou a ver uma Ana estendida no chão, com um Yofi a lamber-lhe a cara e uma Lia aos berros.
Pois, nada disso, ainda não foi desta. Helaas pind kaas! (que é como quem diz 'que pena' ou traduzido à letra 'que pena manteiga de amendoim').

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