sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Casa Anne Frank

Li o diário de Anne Frank há muitos anos, talvez tivesse eu uns 16 anos. E apesar de ainda ser muito imatura para perceber a história na sua complexidade foi impossível ficar indiferente a este diário, que nos marca profundamente. Mais que não seja porque nestas idades identificamo-nos com esta menina que escreve sobre coisas de adolescente, mas também consegue transmitir-nos o medo de ser apanhada pelos nazis, apenas por ser de origem judaica. É um livro e testemunho impressionante.
Hoje visitei, finalmente a casa da Anne Frank. Usei o meu Museumkaart, fiz uma reserva pela internet que me custou 0,50€ e me garantiu entrada imediata, sem ter que esperar na interminável fila. Todos os dias há filas, não vale a pena pensar que não. Sei que muita gente acaba por não visitar esta casa/museu porque normalmente as filas são enormes. Aqui está uma solução, reservar o bilhete pela internet garante a entrada sem esperar na fila.
Continuando, a casa de Anne Frank, agora museu retrata o esconderijo onde, durante a Segunda Guerra Mundial, esta menina juntamente com a sua família se escondeu dos nazis e escreveu o seu diário, que haveria de ser um enorme exito a nível mundial.
Anne Frank é uma entre os milhões de vitimas da perseguição dos judeus durante a Segunda Gerra Mundial.
Ela nasceu na Alemanha em 1929 mas viu-se obrigada a mudar para a Holanda (Amesterdão) em 1933, quando Hitler sobe ao poder. Contudo em 1940 o exército alemão invade os Países Baixos e dia após dia são implementadas medidas contra os judeus. Com receio a família Frank esconde-se em 1942 no anexo/sótão de uma casa em Amesterdão, a eles juntou-se mais uma família judaica.
Em 1944, após uma denúncia feita por telefone foram descobertos, presos e enviados para o campo de concentração de Auschwits.
Das oito pessoas escondidas apenas o pai de Anne Frank sobreviveu ao Holocausto. Anne Frank morreu com 15 anos de tifo, no campo de concentração, um mês antes da libertação.
Visitar a casa, ainda que a mesma seja um museu e já não esteja tal qual era é emociante e inquietante. Este é um período vergonhoso da historia da humanidade, visitar esta casa, imaginar o que estas pessoas sentiram é absolutamente tenebroso.
Ficam algumas imagens da internet, pois não é possível tirá-las ao vivo.
Anne era apenas uma menina cheia de vida e de sonhos, como qualquer outra da sua idade. 

Esta era a estante que escondia a passagem para o anexo, onde viveram durante dois anos. 


Anne escreveu isto, bem como escreveu a determinada altura que gostaria de ser jornalista ou escritora. Gostaria de editar livros que fosse lidos em todo o mundo. Mal podia ela imaginar que isso aconteceu pelas piores razões e que através do seu diário ficou para sempre imortalizada.

1 comentário:

  1. O único museu que fui visitar qd estive em Amesterdão e, pela oferta que vi, o único q vale a pena! Impressionante mesmo!

    Esperança

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