terça-feira, 19 de junho de 2012

Vinhos e Portugal

Tivemos um fim de semana que foi um espetáculo. Aproveitei o convite de uma colega francesa para uma degustação / prova de vinhos franceses. Em jeito de surpresa antecipada para o meu menino que não tarda celebra mais um aniversário. Fomos acolhidos com uma enorme simpática e num ambiente familiar e descontraído deixa-mo-nos envolver pelos aromas frutados e florais do branco, do rosé, do tinto e do moscatel.  
Aprendemos os truques básicos de como pegar no copo para não aquecer o vinho com a temperatura corporal, de como agitar o vinho para libertar o aroma e perceber o teor de álcool. O vinho escorre de forma irregular pelas paredes do copo, caso demore algum tempo significa que o vinho tem elevado teor alcoólico, caso contrário se as gotas fluírem rapidamente, o vinho é mais leve e menos alcoólico.Tentamos perceber pelo olfato se o vinho era frutado ou floral (eu falhei todas). Mas posso garantir que era bom. Terminamos jantando num enorme convívio com os proprietários da quinta, pessoas cultas, simples e de uma simpatia extrema. A senhora, uma holandesa, nascida em Portugal, criada no Brasil e vivendo em França, fala um português invejável. 
O meu homem veio de lá maravilhado e eu também. 
No domingo, ainda sem grandes planos para ver o Portugal-Holanda fomos convidados para um concerto de outra colega minha (uma italiana belíssima) num parque aqui mesmo perto de casa. A ementa foi Blues-Funky-Rock das 16.00 to 19.00. Ela no baixo e na harmónica, o namorado ora no saxofone, ora no piano e muitos outros que a eles se juntaram para uma tarde que nos deixou rendidos.
Terminamos com chave de ouro a ver o jogo Holanda-Portugal no mesmo sítio, com uma portuguesa solitária e maluca aos gritos para descontentamento dos que assistiam.
E assim é viver Amsterdam. 


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