No fim de semana fomos conhecer Zaanse Schans é uma pequena povoação a norte de Amesterdão, onde as casas são muito características feitas de madeiras e pintadas a verde. Esta também é conhecida pelos seus enúmeros moinhos de vento. Hoje é um ponto de turismo a não perder quando se visita a Holanda, contudo no seculo XVIII era uma zona industrial, onde cerca de 700 moinho estavam em pleno funcionamento e era um ícone de desenvolvimento na Holanda. Atualmente apenas 5 se encontra em funcionamento.
Certo é que quando se atravessa a ponte desta povoação de um lado pode ver-se o que era a indústria não poluente do seculo passado, os moinhos que compõe a paisagem e atualmente do outro lado da ponte vislumbra-se a atual indústria, fábricas e mais fábricas, mães de uma tal poluição. É o preço a pagar pelo desenvolvimento não sustentável.
De qualquer maneira, vale a pena a visita a esta pequena povoação tão holandesa. Bem como vale a visita ao museu que retrata a vida dura das gentes na altura onde as máquinas eram os braços humanos.
Ficam as imagens:
Diz-se que este foi o primeiro Albert Hinz, a ser verdade nasceu aqui o primeiro de uma enorme cadeia de supermercados na Holanda. Lá dentro é uma autêntica relíquia, onde se recuam seculos no tempo.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
A voluntária que mora em mim
Ontem à noite foi a uma reunião de voluntários aqui. Saí de lá com imensas ideias e como peixinho na água. Não há nada a fazer sou mesmo bicho da área social, preciso de fazer algo pelo outros como preciso de pão para a boca.
Em Portugal já há muitos anos que fazia voluntariado em diversas áreas e nos últimos anos dedicava-me mais ao Banco Alimentar contra a Fome e sobretudo às Associações de cães e gatos abandados. Em Portugal andava sempre a mil, mas tentava sempre ter umas horinhas do meu dia quando solicitavam a minha ajuda. A desculpa de não ter tempo, para mim, não é razoável e eu arranjava-o sempre.
Aqui já me andava a fazer falta essa parte da minha vida e ontem, finalmente, fiz por tornar isso uma realidade.
A reunião correu lindamente. Conheci imensas pessoas de outras nacionalidades, interessadas também em serem voluntárias. Eu adoro conhecer pessoas e partilhar experiências de vida. Tantas histórias, tantas vidas...e tanto que isso me dá.
Esta instituição está muito bem organizado, pelo que me pareceu. Trabalham com a comunidade holandesa mas também com estrangeiros, desde sem-abrigos, prostitutas, casos de solidão...enfim, um mundo.
No final ouvimos o testemunho de uma das pessoas que foi ajudada pela instituição. Uma miúda holandesa de 28 anos que quase nos pôs todos a chorar com a sua história de vida.
Definitivamente quero fazer qualquer coisa, já que não posso trabalhar na área como profissional, então pelo menos mato saudades como voluntária.
Quero, preciso, faz-me bem esta voluntária que há em mim. Muitas vezes a única coisa que precisamos fazer é dar um nadinha do nosso tempo e dois ouvidos.
Brevemente haverá novidades sobre este assunto, assim espero.
Em Portugal já há muitos anos que fazia voluntariado em diversas áreas e nos últimos anos dedicava-me mais ao Banco Alimentar contra a Fome e sobretudo às Associações de cães e gatos abandados. Em Portugal andava sempre a mil, mas tentava sempre ter umas horinhas do meu dia quando solicitavam a minha ajuda. A desculpa de não ter tempo, para mim, não é razoável e eu arranjava-o sempre.
Aqui já me andava a fazer falta essa parte da minha vida e ontem, finalmente, fiz por tornar isso uma realidade.
A reunião correu lindamente. Conheci imensas pessoas de outras nacionalidades, interessadas também em serem voluntárias. Eu adoro conhecer pessoas e partilhar experiências de vida. Tantas histórias, tantas vidas...e tanto que isso me dá.
Esta instituição está muito bem organizado, pelo que me pareceu. Trabalham com a comunidade holandesa mas também com estrangeiros, desde sem-abrigos, prostitutas, casos de solidão...enfim, um mundo.
No final ouvimos o testemunho de uma das pessoas que foi ajudada pela instituição. Uma miúda holandesa de 28 anos que quase nos pôs todos a chorar com a sua história de vida.
Definitivamente quero fazer qualquer coisa, já que não posso trabalhar na área como profissional, então pelo menos mato saudades como voluntária.
Quero, preciso, faz-me bem esta voluntária que há em mim. Muitas vezes a única coisa que precisamos fazer é dar um nadinha do nosso tempo e dois ouvidos.
sábado, 20 de outubro de 2012
Dificuldades de uma mulher baixinha (como eu) na Holanda
Casas de banho públicas:
Sanitas muito altas = fazer xixi quase de pé
Espelhos pequenos e muito altos = com sorte ver apenas a pontinha da cabeça
Cozinha:
Armários = pedir ajuda para as prateleiras de cima
Outros:
Concertos, cinemas e afins = levar com o vizinho da frente a tapar-me a vista
Cumprimentar alguém com beijinhos = esticar-me ao máximo, por-me de bicos de pés e apanhar um torticolo.
...
Sanitas muito altas = fazer xixi quase de pé
Espelhos pequenos e muito altos = com sorte ver apenas a pontinha da cabeça
Cozinha:
Armários = pedir ajuda para as prateleiras de cima
Outros:
Concertos, cinemas e afins = levar com o vizinho da frente a tapar-me a vista
Cumprimentar alguém com beijinhos = esticar-me ao máximo, por-me de bicos de pés e apanhar um torticolo.
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(imagem da internet)
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Chá de Damas
Na passada sexta-feira fui ter com a minha taalcoach à Noorderkeerk (igreja protestante) no bairro Jordan.
Isto porque foi organizado um chá só para senhoras com o objetivo de confraternizar e aproximar a comunidade da igreja. Eu ofereci-me para ajudar na organização, estava livre e era uma forma de falar mais e mais o holandês, que é o meu principal objectivo.
Então foi basicamente fatiar tartes e bolos, organizar as mesas com o chá. Sendo que o espaço ficou muito bonito e acolhedor.
À hora marcada começaram a chegar as senhoras de todas as idades e ainda se juntaram cerca de 50 pessoas. Foi muito agradável, falei em holandês q.b e por ter ficado numa mesa com muitas italianas acabamos por falar inglês e um italiano meio espanholado (da minha parte).
Trouxe mais contatos e ideias para casa. E um saquinho surpresa com brindes, no qual um novo testamento em holandês. Quando estarei eu pronta para o ler!!
Aqui fica algumas imagens que eu captei.
Esta sexta-feira temos encontro marcado na biblioteca central, que é um espaço que eu adoro!
Isto porque foi organizado um chá só para senhoras com o objetivo de confraternizar e aproximar a comunidade da igreja. Eu ofereci-me para ajudar na organização, estava livre e era uma forma de falar mais e mais o holandês, que é o meu principal objectivo.
Então foi basicamente fatiar tartes e bolos, organizar as mesas com o chá. Sendo que o espaço ficou muito bonito e acolhedor.
À hora marcada começaram a chegar as senhoras de todas as idades e ainda se juntaram cerca de 50 pessoas. Foi muito agradável, falei em holandês q.b e por ter ficado numa mesa com muitas italianas acabamos por falar inglês e um italiano meio espanholado (da minha parte).
Trouxe mais contatos e ideias para casa. E um saquinho surpresa com brindes, no qual um novo testamento em holandês. Quando estarei eu pronta para o ler!!
Aqui fica algumas imagens que eu captei.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Vamos ajudar a Beatriz
Há uns dias atrás postei aqui a minha tristeza com uma notícia que me chegou de Portugal. Choque, sentimento de injustiça e impotência é o que sinto.
Todos os dias, infelizmente, somos confrontados com mais uma vitima desta terrível doença que é o cancro. Ela que não olha à idade, gênero ou etnia.
Quando nos toca de tão perto e a uma pessoa tão vulnerável como uma criança há um pouco de nós que cede.
Estou longe, ainda não me confrontei com a notícia de perto, não consigo ligar aos pais porque não sei o que diga e não quero passar a minha tristeza.
Acredito, SIM, acredito que a Beatriz vai vencer. Ai como acredito!!!
A Beatriz é uma menina de 10 anos que tão bem conheço. Eu e o pai dela crescemos na mesma rua de uma pequena aldeia do Nordeste Algarvio.
Foi diagnosticado à Beatriz há umas semanas atrás um tumor cerebral. Neste momento a Bea está no IPO em Lisboa a lutar contra esta doença. É uma criança, apenas isso...assustada, longe da família, dos irmãos, dos amiguinhos, da escola e da sua zona de conforto.
Os pais fazem o que podem e o que não podem para se aguentar e ainda dar a força necessária a sua filha. Contudo, as despesas são mais que muitas, as constantes viagens do Algarve a Lisboa, o alojamento, a alimentação....e todo o resto.
Como tal foi criada uma conta solidária para ajudar a Beatriz.
Eu acredito piamente que toda ajuda é bem-vinda. Atualmente a conjuntura de Portugal não está para grandes atos de solidariedade. Mas é facto que somos um povo solidário.
Se pensarmos que p.e. 5€ não fazem a diferença, fazem se todos contribuirmos. Cada um dá o que pode. Gastamos tantas vezes dinheiro tão mal gasto, em coisas tão fúteis, que penso que gastar uma vez com quem precisa é mais do que um ato de solidariedade é um ato de amor ao próximo.
A única coisa que vos peço é que rezem pela Bea e que contribuam com o pouco que conseguirem.
Obrigada!!
Todos os dias, infelizmente, somos confrontados com mais uma vitima desta terrível doença que é o cancro. Ela que não olha à idade, gênero ou etnia.
Quando nos toca de tão perto e a uma pessoa tão vulnerável como uma criança há um pouco de nós que cede.
Estou longe, ainda não me confrontei com a notícia de perto, não consigo ligar aos pais porque não sei o que diga e não quero passar a minha tristeza.
Acredito, SIM, acredito que a Beatriz vai vencer. Ai como acredito!!!
A Beatriz é uma menina de 10 anos que tão bem conheço. Eu e o pai dela crescemos na mesma rua de uma pequena aldeia do Nordeste Algarvio.
Foi diagnosticado à Beatriz há umas semanas atrás um tumor cerebral. Neste momento a Bea está no IPO em Lisboa a lutar contra esta doença. É uma criança, apenas isso...assustada, longe da família, dos irmãos, dos amiguinhos, da escola e da sua zona de conforto.
Os pais fazem o que podem e o que não podem para se aguentar e ainda dar a força necessária a sua filha. Contudo, as despesas são mais que muitas, as constantes viagens do Algarve a Lisboa, o alojamento, a alimentação....e todo o resto.
Como tal foi criada uma conta solidária para ajudar a Beatriz.
Eu acredito piamente que toda ajuda é bem-vinda. Atualmente a conjuntura de Portugal não está para grandes atos de solidariedade. Mas é facto que somos um povo solidário.
Se pensarmos que p.e. 5€ não fazem a diferença, fazem se todos contribuirmos. Cada um dá o que pode. Gastamos tantas vezes dinheiro tão mal gasto, em coisas tão fúteis, que penso que gastar uma vez com quem precisa é mais do que um ato de solidariedade é um ato de amor ao próximo.
A única coisa que vos peço é que rezem pela Bea e que contribuam com o pouco que conseguirem.
Obrigada!!
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Tenho um casal de amigos meus holandeses que está em Portugal de férias. Meteram-se num avião foram até ao Porto, alugaram um carro e o objectivo é voltar para a Holanda a partir de Faro. Na bagagem levaram uma resma de sugestões minhas, desde locais a visitar, cidades, vilas aldeias, sítios. Museus, castelos, palácios e afins. Comida, bebida... e praias.
Certo é que há uma hora atrás recebo esta mensagem "Hi Ana. Portugal is fantastic! Dennis and I are having a great time! The food and the weather are not normal ;) We´re in Évora now. It´s beautiful..."
Pois isto tudo já eu sei há muito tempo!! Mas confesso que fiquei cheia de baba. Amo Portugal.
Certo é que há uma hora atrás recebo esta mensagem "Hi Ana. Portugal is fantastic! Dennis and I are having a great time! The food and the weather are not normal ;) We´re in Évora now. It´s beautiful..."
Pois isto tudo já eu sei há muito tempo!! Mas confesso que fiquei cheia de baba. Amo Portugal.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
A minha taalcoach
Já aqui falei num post que tinha iniciado com uma taalcoach. E o que é isto?? Traduzido à letra será treinador de língua. Traduzido por mim mesma é uma pessoa (no meu caso uma mulher holandesa) voluntária que dispõe algumas horas da sua semana para falar em holandês comigo, que me corrige e de certa maneira me ensina.
Já algum tempo que tinha recorrido à Associação que arranja estes voluntários (que acho que fazem um trabalho excelente) e há cerca de um mês comecei com esta taalcoach. Confesso que o primeiro encontro foi bastante estranho. Fui ter com ela à sua casa, bebemos chá e falamos sobre as nossas vidas. Ela é desde o início muito simpática, prática e descontraída, mas eu não me senti completamente à vontade. Entretanto seguiram-se outros encontros e quanto mais nos vimos mais agradável é. Estou super satisfeita com esta senhora. Ela também trabalha na área social. Trabalha com emigrantes ilegais que querem voltar ao país de origem mas não têm recursos para isso. Então a organização onde ela trabalha ajuda-os nesse processo. Parece-me super interessante o que ela faz. Daí ela falar português q.b. pois trabalha muito com brasileiros. Claro que não usamos o português, nem como último recurso.
Na passada sexta-feira passamos a tarde juntas com uma "irmã" (freira) brasileira, que trabalha na instituição do Brasil que os recebe. Digamos que as duas instituições são parceiras.
Isto tudo para dizer que passamos uma tarde fantástica as três, a falar holandês e um nadinha de português.
Fomos visitar uma antiga igreja católica construída num sótão no centro de Amesterdão. Hoje em dia é o bonito museu "Ons´Lieve Here op Solder" que retrata a fé na religião católica de uma família abastada do século XVII. A igreja foi construída no sótão da casa aquando da ocupação dos protestantes na cidade. Nessa altura foi proibido a prática da religião católica um pouco por toda a Holanda. Tanto que hoje em dia, a Holanda continua a ser um país com bastantes protestantes.
Continuando, os católicos não se conformaram e nessa altura, os Homens eram movidos por crenças e a fé na igreja era tanta que viver sem a pratica da religião não era uma opção era uma forma de estar na vida.
Segundo o que percebi na visita, o proprietário desta casa, um comerciante abastado e pai de seis filhos transformou os últimos três andares da casa em igreja. Obviamente que toda a casa foi transformada e toda a família teve que se acomodar do que restou da casa sem os últimos três pisos.
Toda a casa é hoje um museu, onde se pode ver onde dormiam, comiam e praticavam a religião. A forma como a igreja está construída é impressionante, bem como é impressionante a sua beleza e misticismo.
Mais do que a visita a uma casa que é igreja e museu, esta é sem dúvida uma visita a não perder, a uma casa que desperta histórias.
Curiosamente esta casa, que antigamente ficava situada na zona nobre de Amesterdão, hoje é o coração da Red Light district.
Finalizando...recomendo vivamente a experiência de um taalcoach é uma excelente maneira de entrar na cultura holandesa, praticando a língua ao mesmo tempo. Isto tudo em troca de boa-disposição, disponibilidade e um chá.
Esta sexta já temos planos, que parecem também prometer. A ver vamos. Depois conto!!
Já algum tempo que tinha recorrido à Associação que arranja estes voluntários (que acho que fazem um trabalho excelente) e há cerca de um mês comecei com esta taalcoach. Confesso que o primeiro encontro foi bastante estranho. Fui ter com ela à sua casa, bebemos chá e falamos sobre as nossas vidas. Ela é desde o início muito simpática, prática e descontraída, mas eu não me senti completamente à vontade. Entretanto seguiram-se outros encontros e quanto mais nos vimos mais agradável é. Estou super satisfeita com esta senhora. Ela também trabalha na área social. Trabalha com emigrantes ilegais que querem voltar ao país de origem mas não têm recursos para isso. Então a organização onde ela trabalha ajuda-os nesse processo. Parece-me super interessante o que ela faz. Daí ela falar português q.b. pois trabalha muito com brasileiros. Claro que não usamos o português, nem como último recurso.
Na passada sexta-feira passamos a tarde juntas com uma "irmã" (freira) brasileira, que trabalha na instituição do Brasil que os recebe. Digamos que as duas instituições são parceiras.
Isto tudo para dizer que passamos uma tarde fantástica as três, a falar holandês e um nadinha de português.
Fomos visitar uma antiga igreja católica construída num sótão no centro de Amesterdão. Hoje em dia é o bonito museu "Ons´Lieve Here op Solder" que retrata a fé na religião católica de uma família abastada do século XVII. A igreja foi construída no sótão da casa aquando da ocupação dos protestantes na cidade. Nessa altura foi proibido a prática da religião católica um pouco por toda a Holanda. Tanto que hoje em dia, a Holanda continua a ser um país com bastantes protestantes.
Continuando, os católicos não se conformaram e nessa altura, os Homens eram movidos por crenças e a fé na igreja era tanta que viver sem a pratica da religião não era uma opção era uma forma de estar na vida.
Segundo o que percebi na visita, o proprietário desta casa, um comerciante abastado e pai de seis filhos transformou os últimos três andares da casa em igreja. Obviamente que toda a casa foi transformada e toda a família teve que se acomodar do que restou da casa sem os últimos três pisos.
Toda a casa é hoje um museu, onde se pode ver onde dormiam, comiam e praticavam a religião. A forma como a igreja está construída é impressionante, bem como é impressionante a sua beleza e misticismo.
Mais do que a visita a uma casa que é igreja e museu, esta é sem dúvida uma visita a não perder, a uma casa que desperta histórias.
Curiosamente esta casa, que antigamente ficava situada na zona nobre de Amesterdão, hoje é o coração da Red Light district.
(a casa vista de fora)
( a igreja - imagens retiradas da Internet)
Esta sexta já temos planos, que parecem também prometer. A ver vamos. Depois conto!!
domingo, 7 de outubro de 2012
"I am not a tourist"
Se há coisa que eu posso tirar o chapéu a estes holandeses e particularmente aos de Amesterdão (e posso tirar o chapéu em muitas coisas, com certeza) é a forma como eles recebem, aceitam e acolhem os emigrantes nesta cidade. Há um imenso leque de infra-estruturas, associações, organizações, exposições, feiras, mercados e sei lá mais o quê a acontecerem frequentemente no sentido de integrar os que são de fora. Desde que cá estou já aconteceram algumas, há cerca de um mês fui a uma espécie de feira virada sobretudo para a aprendizagem do holandês. Onde havia várias escolas, livrarias e muitos outros stands relacionados com este mas também outros assuntos.
Hoje aconteceu a Expat Fair 2012 sob o tema "I am not a tourist". O programa realizou-se entre as 10h e as 17h e eu estive lá. A oferta era variadíssima ia desde como abrir uma conta bancária na Holanda até comprar cá uma casa . Para ficarem com uma ideia:
- Direito do trabalho e impostos;
- Tributação,
- Habitação,
- Orientação para a procura de trabalho,
- Aprender o holandês,
- Saúde na Holanda,
- Comprar uma casa na Holanda,
- Casamento na Holanda,
- Cultura holandesa,
- Abrir a própria empresa na Holanda,
- Crise financeira global. Como ser bem sucedido na Holanda,
- Educação e formação dos filhos na Holanda.
Workshops:
- A experiência de chocolate,
- Zumba,
- Degustação de queijos e coktails.
...e muito mais
Entre stands, apresentações, workshops e animação não houve tempo para tudo. A oferta foi definitivamente muito rica.
Eu acho que estas iniciativas são de aproveitar para pessoas que tal como eu querem passinho a passinho integrar-se o mais possível aqui.
De realçar que tudo isto aconteceu em plena Dam, no edíficio Beurs van Berlage, considerado um importantíssimo monumento arquitetônico. Foi construído com o principal objectivo de servir o comércio, albergando posteriormente durante muitos anos a bolsa de valores.
Hoje aconteceu a Expat Fair 2012 sob o tema "I am not a tourist". O programa realizou-se entre as 10h e as 17h e eu estive lá. A oferta era variadíssima ia desde como abrir uma conta bancária na Holanda até comprar cá uma casa . Para ficarem com uma ideia:
- Direito do trabalho e impostos;
- Tributação,
- Habitação,
- Orientação para a procura de trabalho,
- Aprender o holandês,
- Saúde na Holanda,
- Comprar uma casa na Holanda,
- Casamento na Holanda,
- Cultura holandesa,
- Abrir a própria empresa na Holanda,
- Crise financeira global. Como ser bem sucedido na Holanda,
- Educação e formação dos filhos na Holanda.
Workshops:
- A experiência de chocolate,
- Zumba,
- Degustação de queijos e coktails.
...e muito mais
Entre stands, apresentações, workshops e animação não houve tempo para tudo. A oferta foi definitivamente muito rica.
Eu acho que estas iniciativas são de aproveitar para pessoas que tal como eu querem passinho a passinho integrar-se o mais possível aqui.
De realçar que tudo isto aconteceu em plena Dam, no edíficio Beurs van Berlage, considerado um importantíssimo monumento arquitetônico. Foi construído com o principal objectivo de servir o comércio, albergando posteriormente durante muitos anos a bolsa de valores.
(imagens retiradas da internet)
sábado, 6 de outubro de 2012
Porquê???
Há notícias que nos chegam de longe mas que imediatamente nos roubam um pouco de vida.
Sinto-me desorientada, perdida, impotente e a braços com a pergunta porquê???
Não é justo! Não é justo!
Sinto-me desorientada, perdida, impotente e a braços com a pergunta porquê???
Não é justo! Não é justo!
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
O sabor amargo da desilusão
Quantas vezes na vida já desiludimos? Quantas vezes já fomos desiludidos? Com certeza que pelo menos uma vez isso já nos aconteceu a todos nós....infelizmente!
A desilusão vem quase sempre de pessoas muito próximas de nós, amigos, família ou colegas muito chegados a que muitas vezes chamamos apressadamente de amigos. O que é certo é que a desilusão também chega porque nós próprios elevamos àquela pessoa a uma categoria muito alta. Quanto maior a expectativa maior a desilusão.
A desilusão pode vir acompanhada de um pedido de desculpas sincero...mas...ela mina, moi, faz doer...e se deixarmos vai matando aos pouquinhos um sentimento. Eu tenho muito medo da desilusão...para mim é um dos sentimentos mais perigosos....a desilusão corrói.
Há muitos anos atrás li ou ouvi algures uma história que ditava mais ou menos assim:
Um pai disse ao filho: "aqui tens uma tábua nova e vários pregos. Por cada vez que maltratares alguém com palavras ou atos colocas um prego na tábua. Se assumes o teu erro, te arrependes e pedes desculpa, voltas a arrancar o prego". Assim foi durante algum tempo até a tábua estar repleta de buracos. Nessa altura o pai volta a explicar ao menino. "Pregaste um prego por cada vez que magoaste alguém, arrancaste-o porque te arrependeste, voltaste atrás e pediste desculpa. O que é uma atitude a louvar. Contudo o prego, ainda que já lá não esteja deixou a sua marca e lá permanecerá. O mesmo acontece quando magoamos alguém ainda que lamentemos o buraco, a mágoa...a desilusão fica lá".
Compete-nos a cada um de nós a escolha de muitos ou poucos buracos. Como seres imperfeitos já não digo limpa, mas digo que ao menos podemos tentar fazer por ter o menos de buracos possível.
A desilusão vem quase sempre de pessoas muito próximas de nós, amigos, família ou colegas muito chegados a que muitas vezes chamamos apressadamente de amigos. O que é certo é que a desilusão também chega porque nós próprios elevamos àquela pessoa a uma categoria muito alta. Quanto maior a expectativa maior a desilusão.
A desilusão pode vir acompanhada de um pedido de desculpas sincero...mas...ela mina, moi, faz doer...e se deixarmos vai matando aos pouquinhos um sentimento. Eu tenho muito medo da desilusão...para mim é um dos sentimentos mais perigosos....a desilusão corrói.
Há muitos anos atrás li ou ouvi algures uma história que ditava mais ou menos assim:
Um pai disse ao filho: "aqui tens uma tábua nova e vários pregos. Por cada vez que maltratares alguém com palavras ou atos colocas um prego na tábua. Se assumes o teu erro, te arrependes e pedes desculpa, voltas a arrancar o prego". Assim foi durante algum tempo até a tábua estar repleta de buracos. Nessa altura o pai volta a explicar ao menino. "Pregaste um prego por cada vez que magoaste alguém, arrancaste-o porque te arrependeste, voltaste atrás e pediste desculpa. O que é uma atitude a louvar. Contudo o prego, ainda que já lá não esteja deixou a sua marca e lá permanecerá. O mesmo acontece quando magoamos alguém ainda que lamentemos o buraco, a mágoa...a desilusão fica lá".
Compete-nos a cada um de nós a escolha de muitos ou poucos buracos. Como seres imperfeitos já não digo limpa, mas digo que ao menos podemos tentar fazer por ter o menos de buracos possível.
À grande Cristiano
Hoje um dos grandes assuntos falados aqui por estas bandas foi a goleada que o nosso Cristiano Ronaldo deu (ao serviço do Real Madrid) ao Ajax (clube de Amesterdão) - Champion League. Foram só 4-1...três do Cristianinho. Dois deles em apenas dois minutos. É assim...ele vai somando e seguindo, mesmo com as más línguas. Eu ainda disse ao holandês cá de casa que ele marcaria dois, mas afinal foram três.
Pois bem, hoje tanto no trabalho, como na rua e afins ouviu-se muito o nome do menino da Madeira. Assim é que é Ronaldo. Chamam-lhe arrogante...eu chamo-lhe profissional!!
Pois bem, hoje tanto no trabalho, como na rua e afins ouviu-se muito o nome do menino da Madeira. Assim é que é Ronaldo. Chamam-lhe arrogante...eu chamo-lhe profissional!!
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Parabéns ao Yofas
O amor supremo da minha vida fez hoje três anos. Pelo menos foi a data que o veterinário lhe deu e está no boletim de vacinas dele. E por isso é a data dele.
Muitos parabéns, muitos miminhos, brincadeiras e docinhos para um dos meus grandes amores.
Agora digam-me lá se é possível amar menos este cão. Que tenta ver-me da janela quando saio ou chego a casa. Eles dão-nos tanto sem pedir nada.
Muitos parabéns, muitos miminhos, brincadeiras e docinhos para um dos meus grandes amores.
Agora digam-me lá se é possível amar menos este cão. Que tenta ver-me da janela quando saio ou chego a casa. Eles dão-nos tanto sem pedir nada.
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