sábado, 31 de agosto de 2013

O terceiro gêmeo

Andei num sofrimento que só visto, há já uns meses para terminar o livro que tinha em mãos. Este:


Comprei-o em Portugal há uns anos e foi um dos que veio comigo na bagagem. Não consigo encontrar livros em português por cá e na biblioteca a coleção é pequena e antiquada, então vou trazendo de Portugal de cada vez que lá vou. Sim,  porque continuo a gostar muito de ler em português e só na minha língua consigo sentir a história.
Esta não me fascinou. Conta a saga de uma família judaica americana, que teme a chegada do nazismo à America. A história não é interessante, mas teimei em lê-lo até ao fim (já devia ter aprendi que ao fim de 30 páginas se não interessar é pôr ao lado) e acaba de uma maneira desinteressante. Assim como se o próprio autor estivesse farto de o escrever e sem inspiração decidiu pôr fim ao mesmo.
Para aliviar o meu sofrimento, só mesmo o Senhor Ken Follet. Quando estive no Porto trouxe alguns dele e escolhi o Terceiro Gêmeo para me fazer companhia nos próximos tempos.
Este senhor nunca me desilude, desde que o conheci (a sua escrita) que livro após livro é uma surpresa. Há de fato pessoas que nascem com dons. As primeiras páginas deixam-nos logo coladas à história. Os livros dele não se leem...bebem-se. Gosto desta sensação boa de chegar a casa e tê-lo à minha espera.
Só mesmo ler para crer naquilo que estou a dizer.

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