sexta-feira, 26 de setembro de 2014

homens!!!!

Há umas três horas, estava ele com ela ao colo e a ver um programa sobre pássaros. Eu a fazer o jantar pergunto-lhe se ia dar algum filme bom (normalmente as 20:30 em vários canais dão filmes).
Como dava muito trabalho mudar de canal, a resposta foi que não.
O programa dos pássaros acabou, começamos a jantar e ele fazendo zapping pára num filme.
Eu:
- Mas este é o Sean Connery, os filmes dele são sempre bons!!!
Ele:
- Não necessariamente.
Ok!! Ficou a televisão no filme, que já ia quase a meio. Pois esta alminha levou o jantar todo a repetir a mesma coisa.
- Este filme é mesmo bom.
Foram só para aí umas vinte vezes em intervalos de 2 minutos.
O nome do filme??? Não sei. Recusei me sequer a olhar. Não começo a ver filmes a meio! O remédio que tem agora é de fazer o download do mesmo! !!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A história de um nome

Porquê Lia???
Muita gente me pergunta. A alguns digo porque sim e a outros explico mais ou menos como escolhemos o nome. Cá vai.
O nome deles foi escolhido muito antes de "ter a certeza" de querer ter filhos. Poucos meses de namoro e quase na brincadeira surgiram os nomes. Foi fácil e consensual. Digo os nomes deles, porque também já temos o nome para rapaz. E esse faz todo o sentido porque é parte da nossa história e é um nome que ambos gostamos. Se formos para um segundo filho e for menino já está e se for uma menina (e eu acho que será) temos que reinventar um nome.
Podem não acreditar mas foi assim que surgiu o nome dela. Coincidência ou não como toda a nossa história. Eu ainda morava em Portugal e o Gerben estava por lá. No trabalho uma das minhas formandas falava-me da neta que tinha nascido havia pouco tempo e como avó babada explicou-me que haviam posto o nome de Lia à menina como homenagem a ela, por se chamar Lina.
Nunca tinha ouvido o nome Lia, mas sou-me tão bem, tão limpo, tão puro, tão doce, é isso doce...um nome pequenino e doce. Amei!
Cheguei a casa e surgiu o assunto. Eu disse-lhe que tinha decidido o nome para a nossa filha (na brincadeira) e ele disse-me que também já tinha um nome ou que gostava em particular de um. Eu pedi-lhe para me dizer primeiro e acreditem ou não ele disse: Lia. Eu fiquei incrédula! Sem discussões, sem incertezas e com muito amor surgiu o nome da nossa princesinha.
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Desde sempre decidimos, também os dois, que ela iria ter o meu nome de família, Guerreiro. Aqui na Holanda só se coloca um nome de família e normalmente é o do pai. Venho de uma cultura diferente por isso a mim não me fazia sentido que a minha filha não tivesse o meu nome, ainda mais por ser um nome português. Sabíamos que iria ser uma luta para que o registo aqui o aceitasse. Sabendo que quando a registasse no Consulado português poderia dar-lhe o nome que quisesse, ou seja o meu nome. Ficando assim com um nome na Holanda e outro em Portugal, mais uma vez não me fazia sentido. A solução passaria por colocar o Guerreiro como segundo nome próprio, por mim era-me indiferente. O importante era ter o meu nome fosse como fosse. Outra solução seria registá-la com o nome do pai e depois pagar cerca de 800€ para mudar o nome. Não sei bem como isto funciona, mas sei que mesmo pagando não há certezas que aceitem o nome. Então arriscamos a primeira.
Dois dias depois de ela nascer, o pai Gerben munido de todos os documentos necessários foi registá-la e claro foi um filme. Segundo o que ele me contou não aceitavam mesmo como segundo nome porque se tratava do meu nome de família (viram no meu passaporte, claro)  e segundo uma lista que eles têm, esse nome não consta como nomes próprios em Portugal.
Ora o Gerben é uma pessoa super tranquila mas teve que enervar-se. Não saia dali enquanto não obtivesse o que queria (disse-me ele quando saiu de casa e chegou-me a casa com a promessa cumprida).
Depois de muita discussão e vaivém de pessoas e chefias aceitaram o nome.
O Gerben diz que no fim apeloju ao sentimento e disse-lhes qualquer coisa como isto: A minha mulher deixou tudo em Portugal, desistiu da sua carreira profissional, veio para aqui, aprendeu esta língua, teve que adaptar-se a este país, ao mau tempo, a um trabalho que não é a sua área profissional, nem o que gosta de fazer por amor a mim. Teve uma filha longe da sua família e da sua zona de conforto por amor e a única coisa que nós queremos é que no nome da nossa filha haja um pouco de Portugal, e até isso nos recusam. Não, não saio daqui enquanto a nossa filha não tiver o nome Guerreiro. E o Guerreiro venceu!!!
Está a chover a potes nesta terra. E eu confesso que até já tinha saudades desta chuva. Estar em casa, no conforto a ver chover desta maneira.
Devo estar doente!

sábado, 20 de setembro de 2014

Os conselhos dos outros

Toda a minha gente na gravidez me disse para não comprar muita roupa para 0-1 meses. Toda a gente me dizia eles crescem rápido, não chegas a usar tudo, vão dar-te muita coisa...blá, blá, blá. Eu não sou muito de ir pelo que os outros me dizem, mas mãe de primeira viagem e não gostando de desperdiçar dinheiro, comprei apenas alguns conjuntinhos.
Moral da história, ela nasceu pequenina, não cresceu rápido, ninguém me deu roupa pequena e a piolha anda até agora ou com roupa acima do tamanho dela ou repetindo constantemente os meus conjuntos!!!
Na primeira semana tudo lhe ficava grande e o pobre do Gerben andou de loja em loja a tentar comprar o tamanho mais pequeno e nada. Não conseguiu arranjar nada. Ainda pensei que fosse aselhice dele, mas não. Na segunda semana fui eu e não encontrei nada. então lá andou o pobre do bebé com roupa duas vezes o tamanho dela. Depois lá ganhou umas gramas e já enchia qualquer coisa.
E só agora depois de um mês é que a roupa tamanho 50 é que lhe fica mesmo à justa.
E quanto a me oferecerem, não me lembro de alguém me ter oferecido o tamanho mais pequeno, aliás já recebi roupa para quando ela tiver pelo menos 5 anos.
Mais uma para eu me lembrar: ouve tudo o que te disserem, mas decide com a tua cabeça!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Um mês de princesa

Entre xixis, cocós, mamadas e choros, a piolha já fez um mês...há uns dias!!!!!! Então aproveitamos o fim de semana passado para celebrar. Na sexta fomos a Den Haag registá-la como meia portuguesa ihihih e acabamos passar a tarde na praia, jantando por lá. Estava um dia magnifico e soube muito bem.
Foi a primeira vez que dei de mamar em público. Bem não saquei da mama para toda a gente ver,  tapei-me com uma fraldinha, mas é realmente muito pratico.


No sábado teve direito a bolinho, velinha, prendinha e a passeio pelo bosque.



Amo-te princesa!

compras e comprinhas

Ontem, depois de 9 meses grávida e um mês de bebé, decidi tirar uma parte da tarde só para mim. Deixei a piolha com o pai e lá fui eu à cata de uns trapinhos, agora que a balança me deu tréguas e estou quase, digo quase no mesmo peso antes da gravidez. Há aqui ainda uma gordurinha localizada na barriga, mas essa sempre existiu e há-de existir. Ahh não sei se acontece o mesmo com outras pessoas, mas a mim acontece-me sempre!!! O meu espelho de casa é mais amiguinho que os espelhos das lojas. Olho-me ao espelho em casa e acho surpreendente que ao fim de pouco mais de um mês de ter a piolha já esteja com o meu corpinho de volta. Olhei-me ontem nos espelhos das lojas e não pareço a mesma que se mostra ao espelho de casa, gordura, celulite, flacidez q.b. Devem ter algum acordo com dietistas e esteticistas estas lojas. Aliás isto sempre me aconteceu. Deve ser por isso que não sou muito fanática por compras porque sou capaz de vir deprimida para casa.
Bem, lá fui eu então ontem sozinha e comigo mesma (tão bom) para o centro de Amesterdão  quando me deparo com ruas encerradas aos públicos, um aparato de ambulâncias, policias e bombeiros, turistas e locais que nem baratas tontas, tal como eu. Viro para um beco...encerrado, volto para trás, viro à esquerda...encerrado....Caramba pá. Que isto deve acontecer uma vez em cada 100 anos e tinha que ser logo quando eu me decidi a mimar-se. Definitivamente compras não é para mim.
Ainda assim das poucas lojas que consegui encontrar abertas, dei por mim na secção de criança, quando era suposto ir às compras para mim.
Resultado:
- Prendas para a piolha
- Prendas para o pai da piolha
- Um top para mim e a consciência que tenho que tentar mexer mais este rabo. Como e quando, não sei, senhores, não sei.
Depois de quase quatro horas corri para casa porque estava sufocando de saudades da minha cria.
A minha piolha já têm passaporte holandês e nacionalidade portuguesa!!! Feliz, feliz.
A foto é um pedacinho de cabeça bochechuda. Muito engraçada. Orgulho!!!

Qual é a coisa qual é ela...

...que o dentista tem em comum com o mecânico automóvel??
Resposta: quase tudo!!!
Para mim ir ao dentista é como ir à oficina com o carro. Vai-se lá mudar o óleo do carro e às tantas o mecênico descobre sempre um problemazinho e já que se está lá vamos também mudar todos os filtros e tudo o que para mudar e fazer. E uma conta que devia de ser de algumas dezenas euros, passa a centenas de euros. E pronto foi o que me aconteceu ontem...no DENTISTA!!!
Há algumas semanas, pouco depois da Lia nascer fui ao dentista arrancar mais um dos sisos (só já falta um)!!!! Graças a Deus. Já havia arrancado dois em Portugal e o que me doeu, o primeiro foi um trauma, levou quase uma hora (inexperiência da dentista, que era bem novinha e uma fofinha mas estava com um medo imenso de me fazer doer, então cada vez que puxava e eu gemia de impressão, ela parava e perguntava-me se me estava a doer. Claro que não me doía porque estava anestesiada, mas faz impressão). Por isso andava a adiar já há alguns anos os outros dois que me falta. Acontece que durante a gravidez, um deles  deu ar da sua graça e começou a doer-me, fui ai dentista que me aconselhou a arrancá-lo depois da gravidez e para apaziguar a dor tapou o buraco. Um dia estava eu a ver um filme com o meu homem e a comer pipocas (esperta, eu) e devo ter engolido com uma pipoca meio dente porque fiquei com uma cratera aberta no dente. Não doía, escovava bem e a coisa foi-se levando até ao fim da gravidez.
Como tal voltei lá depois da bebé nascer e diga-se de passagem até pensava que não me o arrancava nesse dia porque, porque...em Portugal por exemplo tive que fazer antibiótico uma semana antes para evitar complicações (segundo o dentista). Aqui o dentista mandou-ser sentar na cadeira e começou a calçar as luvas e...
Eu: Mas vai arrancar agora???
Ele: Só se você não quiser!
Nem me deu tempo para pensar. Pois que seja.
Juro que deve ter levado dois minutos a arrancá-lo. Abençoado homem! Foi o tempo dum suspiro.
No fim mandou-me embora e eu perguntei-lhe o que devia tomar para as dores. Ele "não vais ter dores, foste mãe há pouco tempo, ainda estas sob efeito da adrenalina, não vais ter dores", "mas e se tiver???". "Bom em ultimo caso tomas um Paracetamol". Claro!! Mas que pergunta a minha.
E digo-vos...mais uma vez tiro o chapéu a esta gentinha. Vim para casa feliz da vida, quando a anestesia passou tomei um paracetamol, não porque me doía horrores mas porque tinha uma moinha do lado da cabeça onde me tiraram o dente...e foi a única coisa que tomei. Em Portugal dos outros dois, ele foi antibiótico, ele foi paracetamol de 8 em 8 horas e mais um comprimido (dose de cavalo) se as dores não passassem com o paracetamol.
Ontem voltei lá porque tinha agendado uma limpeza. Aliás era o que eu queria fazer, mas claro (e é aqui que está a semelhança com a oficina) inventaram que primeiro tinha que fazer 1000 radiografias para verem o estado da minha boca e se precisaria tratar de alguma cárie e afins. Pois que seja! Depois das mesmas eis que me foram descobertas cáries em quase todos os dentes. Não onde é visível mas sim entre os dentes. Oi??? Eu que sou super cuidadosa, que escovo os dentes religiosamente pelo menos duas ou três vezes ao dia (até no trabalho depois do almoço o fazia) tenho agora a boca cheia de cáries!!! Toma lá que é para aprenderes a usar o fio dental (confesso que uso muito...muito de vez em quando).
E pronto vim de lá com um orçamento jeitoso, um sorriso amarelo, três marcações e a limpeza (que supostamente era o que ia fazer) ficará para mais tarde.
É ou não é o mesmo que se passa nas oficinas automóvel!!!
De qualquer maneira, até à presente data, estou satisfeita com a clinica. Como tal se quiserem experimentar eu recomendo. Aqui. 

sábado, 13 de setembro de 2014

Por falar em Yofi. Quem tem um cão tem pelos em casa. Por mais que se aspire, que se limpe, há sempre um pelinho ou outro, não há como evitar...e eu nessa matéria não tenho um cão, tenho um gato. Não sei como é que um cão pequeno produz e expele tanto pelo.
Antes da Lia, tentava a todo o custo manter a casa limpa, mas depois da Lia tornei-me paranoica com os pelos. Não posso ver um pelo do Yofi nela. Comprei um mini aspirador para estar sempre à mão e diga-se de passagem dá imenso jeito. Já quase não uso o grande o grande. Começo por aspirar uns pelinhos e quando dou por mim tenho a casa todo aspirada com o mini aspirador, bem a minha casa também é mini, caso contrário probrezinha das minhas costas. Tenho também vários rolos autocolantes para sofá, cama, roupas e afins...enfim é uma saga aos pelos do Yofi. E para além disso compramos uma escova implacável para ele, uma furminator.
Quando sou eu a escovar o Yofi aquilo parece que não tira pelo nenhum porque a escova parece ser muito "agressiva" e eu faço a escovagem muito superficial e delicadamente. Já não digo o mesmo quando é o menino Gerben, que faz sem dó, nem piedade.
Esta manhã, aliás ontem de manhã (que já passa da meia-noite) pedi-lhe que o escovasse que já não dou conta de tanto pelo. Após uma boa meia hora veio-me com o cão parecia ele que me tinha saído do barbeiro. Acho que tirou pelo menos dois quilos de pelo ao cão. Tirou os pelos que estavam mortos e os que estavam vivos...resumindo tirou pelo a mais. Valha-me a Santa e pobre Yofi.

Ora aqui está a protagonista. Não lhe olhem ao tamanho do pente...de inofensiva tem muito pouco.

O Yofi e a doninha

Que o meu cão é um espetáculo isso já eu sei há muito tempo, mas ainda assim não me deixa de surpreender.
Passei toda a gravidez curiosa acerca da reação do Yofi com a chegada da Lia. Fui minimamente preparando-o para o grande momento. Falava-lhe dela, punha-lhe as patinhas na minha barriga, às vezes ele lambia-a. Também o fiz escutar vídeos de bebés a chorar, aos quais ele ficava muito curioso e rodava a cabecinha de um lado para o outro. 
Quando o grande momento chegou fiz o que me tinham recomendado. Eu entrei primeiro em casa fiz-lhe muitas festinhas e depois entrou o Gerben com a Lia, colocou a cadeirinha no chão e o Yofi correu para ela, olhou-a e cheirou-a, todo eufórico.
Nos primeiros choros dela ladrava muito e penso que no segundo, terceiro dia parou de ladrar e apenas corria para ela quando a ouvia chorar, o que ainda faz.
Desde o início que desempenha uma espécie de irmão mais velho porque já várias vezes nós mostrou sinais de proteção para com ela. A primeira vez que notei foi com a visita de uma pessoa estranha à nossa casa (a senhora do Consultatiebureau que veio fazer o teste do pezinho à Lia). Nunca vi o Yofi reagir tão mal com uma visita cá em casa. Ele adora receber pessoas, só lhe falta saltar-lhes em cima. Contudo, dessa vez ladrou-lhe agressivamente, cheirou-a, olhou-lhe de lado e eu boquiaberta e meio constrangida (e orgulhosa), pois nunca o tinha visto ter tal reação.
Para além disso não gosta muito que toda a gente a pegue ao colo, posso até dizer que fica meio ansioso.
Quando vai à rua, assim que chega a casa, a primeira coisa que faz é correr para onde ela está. Adora deitar-se ao lado dela e quando nós lhe damos beijinhos ele também a quer lamber.

 Esta foto foi logo nos primeiros dias


Cheira-me que vão ser grandes amigos.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Esta aventura chamada Ser Mãe

Já passaram quatro semanas e eu pergunto-me como é que isto passa tão rápido? Não tarde já ela tem 18 anos, sai-me de casa e eu nem dou por isso.
O que é certo é que entre mamadas, mudas de fralda, pôr a dormir...o tempo vai passado e não há tempo para muito mais.
Somos, ou melhor sou/era tão ingênua antes de ser mãe, ou se calhar parva ou otimista (vá, é assim que prefiro ver as coisas). Sempre ouvi dizer que os bebes dão muito trabalho e que não há tempo para mais nada e blá, blá, blá ...lembro-me até de uma professora na faculdade (não sei a propósito do quê) nos dizer "esqueçam as teses de mestrado ou doutoramento para quando forem mães". Não sei porque é que isto me ficou na memória mas ficou. Voltando ao meu otimismo, eu bem lá no fundo sempre pensei que se fosse mãe um dia, haveria de ser diferente comigo. Não que tivesse o tempo todo do mundo com um bebé, mas haveria de arranjar a maneira de me organizar para ter tempo para "tudo" e facto é que não tenho! Não tenho e pronto! E acho até que tenho uma bebé calma o quanto baste e que até faço bastante mas não consigo fazer tudo o que quero e que tenho planeado.
- Há talvez mais de duas semanas que ando para organizar o dossiê da Lia (com papelada, documentos, registro de nascimento e afins);
- Há outro tanto tempo que ando para iniciar o álbum dela de nascimento;
- Desde que ela nasceu que quero começar a escrever uma espécie de diário dela para ela;
- Organizar as fotos que vou tirando;
Já para não dizer que tinha planeado escrever mais aqui na Salsinha. Que queria/quero recomeçar a estudar holandês....ler um livro, ver um filme, também não. Ou então são tarefas que são deixadas a meio porque tenho este pequeno ser que me suga de meia em meia hora ou na melhor das hipóteses de hora a hora...mas isto não são queixumes, DE TODO, são apenas constatações de uma ingênua que admite que aqui em casa não é diferente.
É por tudo isto que penso frequentemente nas mulheres que embarcam na maternidade sozinhas, por decisão ou por acaso do destino, ou aqueles que por mais acompanhadas que estejam estão igualmente sozinhas nesta aventura. Não que seja impossível fazê-lo sozinhas, não o é, mas que é muito mais dificil, deve ser.
Eu tenho quatro semanas desta aventura, na qual estou rendida, e confesso que adoro a hora que o Gerben chega a casa e eu divido com ele este amor e esta responsabilidade. E ele, bem dele eu não posso dizer que me ajuda, pois isso seria injusto. Ele faz tudo comigo, ele não me ajuda, nós ajudamo-nos um ao outro. E é tão bom partilhar esta felicidade e este amor um com o outro. Este amor que nasceu de uma história tão bonita como a nossa.