Gosto de pessoas
descomplicadas, gosto muito.
Acho que as
pessoas descomplicadas são mais felizes, aproveitam melhor cada minuto deste
milagre que é a vida. Não complicam o simples e tentam descomplicar o difícil.
Veem em cada dificuldade uma oportunidade de se superar.
Eu já fui
complicada, depois aprendi a descomplicar e voltei a complicar-me toda quando
saí da minha zona de conforto.
A insegurança, o
receio, o desconhecido fez-me complicar tudo outra vez.
Aos pouquinhos noto
progressos para voltar a ser descomplicada, livre, solta, de riso fácil. Este
também é um dos meus desejos para 2015. Porque gosto muito da Ana descomplicada,
aliás não gosto, adoro. Ela apaixona-se fácil, é optimista, divertida, têm
sempre um sim em primeiro que um não.
As grandes
conquistas da minha vida foram feitas na fase descomplicada.
Descomplicar é
também quebrar, de vez em quando, as regras, os limites, as rotinas. De vez em
quando, atenção. Porque uma coisa é a regra, outra é a excepção e quando
fazemos da excepção a regra então quebrá-la já não nos traz gozo nenhum.
Hoje, já passava
das 20h, estava mais do que na hora da miúda ir para a cama, o banho estava
tomado, o pijama vestido e o estômago satisfeito. Quando de repente surge estamúsica.
Foi mais forte
que todas as regras, isto leva-me a 20 anos atrás, devolve-me a minha
adolescência, dancei tanto ao som desta música.
Aumentamos o som,
ele com a miúda ao colo, eu com o cão dançamos, dançamos muito e fomos tão
felizes nestes cinco minutos.
O vídeo que
fizemos é para mostar à Lia daqui a uns 30 anos, quando ela não acreditar que
já fomos jovens, parvos e muito felizes.
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