terça-feira, 15 de maio de 2012

Discutir é bom, fazer as pazes é melhor

Estive envolvida numa briga com o meu homem durante dois dias. Dois longos dias. Começou por uma divergência de opiniões e logo se tornou num grande amuo de ambas as partes. Cada um tinha os seus argumentos e a razão do seu lado. 
Digo já que discutir em inglês não é fácil. Dá trabalho, custa-nos tempo e energia.
Andámos mesmo de "costas voltadas" e tentamos fazer do nada um grande problema. Até que se fez luz nas nossas cabecinhas, um nadinha primeiro na dele. 
E pronto, conversámos e tudo se resolveu e agora parece que não foi nada e fizemos promessas de termos mais paciência um com o outro. Obviamente que ambos temos memória curta e volta meia volta temos argumento de discussão. 
Só para vos dar uma ideia que até a hora do jantar já fui discutida cá por casa. Ora, eu como boa portuguesa jantar para mim é só lá para depois das 20h e quem diz 20h diz 21h. O rapazinho cá de casa chega às 17h30 do trabalho e começa logo a pensar no jantar, é mesmo à holandês (já me tinham avisado). Isso para mim é hora do lanche, se janto a essa hora quando é hora de dormir estou novamente esganada com fome. 
Tentámos chegar a um consenso e tentamos jantar por volta das 20h ou até um nadinha antes. 
Isto para dizer, mesmo que não goste de estar aborrecida com ele, custa-me tempo, energia e felicidade, encaro as discussões como naturais. Para além de sermos de sexo oposto, não falamos a mesma língua nativa, não temos a mesma cultura e há tanto detalhe e pormenorzinho que tem mesmo que ser discutido. Como nem um nem outro é submisso há bastante chama acesa para a discussão. 
Agora é fácil dizer isto, mas ontem andava com a alma em sangue. 
Pronto, já disse. 

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