Estou a ler este livro, escusado será explicar porquê. Confesso que está a ser uma desagradável surpresa, ainda bem que não o comecei a ler em Portugal, se não corria o risco de não pôr cá os pés. É uma critica pegada a todo o que diz respeito a esta Nação. O escritor defende-se, no início, dizendo que foram "vários e violentos choques que a Holanda e o seu povo me causaram, quando há mais de meio século me vi entre eles".
Contudo foi aqui que encontrou as oportunidades da sua vida e construiu uma carreira, mesmo assim refere "não resisti ao desabafo" editando este livro em Janeiro de 2009. Sendo o mesmo muito bem aceite entre os holandeses.
Quanto a mim está a ser "traumático" lê-lo, mas como gosto de terminar tudo o que começo vou prolongando o sofrimento. Mas há pouco tropecei nesta parte e confesso que estive por um nadinha de o fechar e jogar para o lixo (não, vá rectifico, arrumar na prateleira).
"...essa outra de as mulheres se levantarem quando um homem as cumprimenta. Já por mais de uma vez me quiseram convencer de que o fazem por se sentir iguais, que ao contrário do Portugal em que nasci a mulher na Holanda conta.
É possivel, mas como explicação não me satisfaz. Liberdade da mulher, com certeza, mais que em muitos outros lugares, mas da liberdade à igualdade vai um largo passo que poucas ainda deram. E a gente aproxima-se para lhes apertar a mão, e elas desgraciosamente levantam-se. Perturba."
Perturbada estou eu com estas palavras escritas há menos de 3 anos atrás, por um senhor escritor, catedrático e que já viveu em vários continentes.
Por amor à Santa, mais uma destas e acabou-se, não há paciência e boa-vontade que resista.
Olá, já fui português na Holanda e achei piada ao teu blog.
ResponderEliminarO escritor do livro tem um blog e já agora a primeira ediçao do livro é de 1972.
http://tempocontado.blogspot.com/
Diverte-te sff...
http://txticulos.wordpress.com