Quando começamos a namorar, bem, quando o nosso relacionamento
era ainda qualquer coisa de platónico pelo menos para mim, havia uma ideia que
não me saía da cabeça. Mas porque me fui eu apaixonar por um holandês, com tanto
raio de homem em Portugal, porquê um holandês. Nessa altura era a mesma
coisa que me dizer a mim própria um alemão (daqui a pouco quando ele traduzir
isto para conseguir ler vai-se passar). Não sei se mais gente
partilhava da minha opinião, mas para mim (há pouco mais de um ano atrás)
Holanda e Alemanha eram praticamente o mesmo país, a mesma cultura, a mesma
frieza, a mesma “língua” estranha. É quase a mesma coisa que nos compararem com
Espanha. E nós não gostamos, e eles também não! Há uma rivalidade enorme entre
estes dois países e pelo que me vou apercebendo é talvez mais rancorosa que a
nossa com Espanha. Obviamente que a língua não é igual, mas quando não se
percebe nada de nenhuma é tudo rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
Ora bem, mas onde quero chegar e voltando um nadinha atrás,
fazia-me imensa confusão pensar em ter algo sério com um holandês por todas as
razões e mais alguma, mas havia uma particularmente peculiar….a frieza. Toda eu
sou doce, como poderia eu namorar com uma pessoa que poderia não ser
sentimental e viver intensamente as emoções.
Não poderia estar mais errada!!!Calhou-me na rifa uma pessoa
fantástica, com um coração enorme, apaixonado (por mim, pelo Yofi, pela família, pelos amigos) romântico,
companheiro, inteligente, aventureiro, divertido……………………falador (consegue ser
mais que eu, é uma guerreia cá em casa cada vez que um quer falar).
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